You're dripping in my favor

by TheLesbianDevilAngel

Summary:

Blitz e Stolas estão presas em uma relação tão intensa quanto dolorosa.
Em um mundo onde o dever e as expectativas sociais pesam sobre suas cabeças, o amor clandestino entre a princesa Goetia e a assassina contrasta com a paixão desenfreada e o desejo avassalador que as une. Vassago, o noivo de Stolas, sempre presente em suas mentes, elas sabem que cada encontro pode ser o último.
Entre beijos possessivos, toques proibidos e a inevitável culpa que as persegue, Blitz e Stolas precisam lidar com suas emoções conflitantes e a impossibilidade de uma vida normal juntas.

Notes:

Fiz uma pequena playlist no YouTube para a fanfic; caso você queira escutar enquanto lê

https://youtube.com/playlist?list=PLCK7EuiaKbN2pEbF9uiOiT_OhVBJtFCrP&si=fjgrspIZ2iBI3Oi5

Chapter 1: Casual

Blitz estava de pé, encostada na parede do quarto, as mãos tremendo de ansiedade, mesmo enquanto seus olhos escuros percorriam o corpo de Stolas com uma intensidade que a fazia se perder. O quarto estava apenas iluminado pela luz fraca da lua que atravessava a janela, banhando a figura alta e voluptuosa de Stolas em um brilho prateado. O contraste entre elas sempre havia sido marcante, como o céu e a terra, e agora, essa diferença apenas alimentava a sensação de que aquele momento era errado, mas inevitável.

Stolas, com seus olhos marsala cintilando de desejo e conflito, estava de costas para Blitz. As mãos no batente da janela, o corpo tenso. Ela não se virou imediatamente. O silêncio entre elas era pesado, quase sufocante, misturado ao som suave de suas respirações descompassadas.

"Você não devia estar aqui", sussurrou Stolas finalmente, sua voz um tanto rouca, como se estivesse segurando um turbilhão de emoções. Blitz soube naquele instante que aquilo não era uma rejeição, mas uma admissão do quão errado e desejado aquilo era. 

"Eu sei..." A voz de Blitz saiu baixa, quase um gemido abafado de angústia e necessidade. Ela cruzou o espaço que as separava, seu corpo pequeno contrastando com a silhueta imponente de Stolas. "Mas também sei que você me quer aqui."

Stolas respirou fundo, e suas delicadas mãos, cobertas de uma leve coloração rosa por apertaram a borda da janela com mais força. Blitz já estava atrás dela agora, próxima o suficiente para sentir o calor do corpo de Stolas, seu cheiro inebriante de flores exóticas e baunilha tomando conta do espaço entre elas.

"Blitzy...", Stolas suspirou seu apelido com um tom quebrado, quase suplicante, virando-se lentamente. Quando seus olhos se encontraram, o mundo pareceu parar.

 Blitz viu não apenas desejo nos olhos marsala, mas também dor, dúvida e uma culpa latente que as consumia.

Blitz não esperou. Não podia esperar mais. Seus lábios colidiram com os de Stolas, famintos, ávidos, e Stolas a puxou com força para mais perto, suas mãos envolvendo o corpo pequeno de Blitz. O beijo era feroz, desesperado; Blitz sentiu o gosto doce e amargo de Stolas, como se estivesse provando a fruta proibida, sabendo que isso a consumiria e a destruiria ao mesmo tempo.

As mãos de Blitz deslizaram pelo corpo de Stolas, sentindo as curvas, os seios cheios, a pele macia e fria. Mas, por mais que o toque fosse urgente, algo dentro dela a impediu de ir além. O coração de Blitz estava acelerado, e a cada toque, ela sentia uma pontada de angústia. Ela sabia que, por mais que desejasse Stolas, por mais que aquele momento fosse dela, Stolas não era. Não completamente.

"Você nunca vai deixar ele, vai?" Blitz sussurrou entre um beijo e outro, a dor em sua voz agora clara. Ela não podia mais esconder. Por mais que desejasse esquecer tudo, havia sempre o fantasma de Vassago, o noivo de Stolas, o homem que Blitz sabia que Stolas jamais teria coragem de deixar. Aquele pensamento a rasgava por dentro.

Stolas parou, os lábios ainda próximos dos de Blitz, suas respirações entrelaçadas. Os olhos de Stolas estavam inundados de emoção. "Blitzy... eu..." Ela hesitou, e aquela hesitação foi a resposta que Blitz já conhecia, mas que machucava como se a estivesse ouvindo pela primeira vez.

Blitz deu um passo para trás, seu peito subindo e descendo rapidamente, o corpo tremendo de frustração e tristeza. "Eu gosto de você, Stolas." ela disse, sua voz falhando no final. "Mas eu sei que você nunca vai ser só minha."

Stolas olhou para ela com os olhos arregalados, a dor em seu semblante tão evidente quanto a de Blitz. "Eu te amo também, Blitzy," ela disse, a voz um sussurro quebrado. "Mas... eu não consigo... eu não posso..."

Blitz balançou a cabeça, tentando afastar as lágrimas que ameaçavam cair. Ela sabia que não podia odiar Stolas por isso. O coração da princesa estava preso em uma jaula de dever, de promessas feitas muito antes de ela sequer conhecer Blitz. Mas isso não tornava as coisas mais fáceis.

Stolas se aproximou novamente, suas mãos quentes e suaves segurando o rosto de Blitz com delicadeza. "Isso não é justo para você, eu sei..." A voz de Stolas estava carregada de culpa, mas também de desejo, e Blitz podia sentir aquilo na forma como as mãos dela tremiam.

"Mas eu preciso de você... mesmo que seja assim."

Blitz fechou os olhos por um momento, seu coração se partindo e se curando ao mesmo tempo com aquelas palavras. Ela sabia que estava se machucando, que cada encontro clandestino seria como um remendo temporário para uma ferida que nunca cicatrizaria completamente. Mas, por mais que soubesse disso, ela também sabia que não poderia resistir a Stolas.

Com um suspiro resignado, Blitz voltou a se inclinar para ela, suas bocas se encontrando mais uma vez, o toque tão doce quanto amargo. No fundo, ambas sabiam que aquilo não duraria, que a manhã traria a realidade de volta como um golpe implacável. Mas, por enquanto, naquele instante de desespero e paixão, elas eram apenas Blitz e Stolas, sem o peso do mundo sobre elas.

 Blitz não conseguia desviar o olhar ao desfazer o nó do manto de cetim que cobria Stolas. A figura da Goetia à sua frente, exalava uma beleza etérea. Seus cabelos ondulados azul-escuros caíam como uma cascata pelas costas, enquanto a cauda cheia de penas de raposa se movia suavemente atrás dela. A pele pálida de Stolas contrastava com o brilho da lua, e seus olhos marsala cintilavam com um desejo que ela tentava, em vão, conter. Era como se toda vez que Blitz olhasse para Stolas, a atração entre elas se tornasse irresistível, como um ímã puxando-as uma para a outra.

Blitz, por outro lado, era o completo oposto; morena, com uma pele quente e uma cauda diabólica vermelha balançando ligeiramente enquanto seus chifres listrados refletiam a luz da lua. Seus olhos castanhos pareciam ainda mais intensos à meia-luz, cheios de admiração e luxúria pela mulher alta e curvilínea à sua frente. Ela se aproximou devagar, deixando suas mãos deslizarem pela cintura fina de Stolas, parando logo acima dos quadris, seus dedos apertando com um toque firme, possessivo.

"Você não faz ideia do quanto eu te quero, Stolas," Blitz murmurou, seu sotaque mexicano escapando suavemente em cada palavra, trazendo uma familiaridade íntima e carnal ao momento. "Cada parte de você... sua pele, seus olhos, essa maldita cauda linda. Você é perfeita, carajo."

Stolas suspirou, fechando os olhos ao sentir o toque de Blitz, os dedos da morena explorando cada curva de seu corpo. Blitz a puxou com força para si, seus corpos se colidindo de uma forma que fazia o coração de Stolas acelerar.

 Blitz a pressionou contra a parede do quarto, suas mãos subindo pelas costas de Stolas, deslizando pela textura das penas na cauda, até pararem na parte interna da sua coxa enquanto seu toque firme fazia Stolas se contorcer de prazer.

"Blitzy, eu... eu não posso esperar mais" Stolas sussurrou, sua voz falhando, como se estivesse lutando contra si mesma. Mas a forma como seu corpo respondia ao toque de Blitz deixava claro que ela estava se rendendo, mais uma vez.

Blitz aproximou os lábios do pescoço de Stolas, depositando beijos quentes e molhados por toda sua pele. "Não precisa dizer nada," ela murmurou entre os beijos, sua voz rouca e possessiva. "Eu sei o que você quer..” seus dedos longos e ágeis finalmente tocaram a buceta de Stolas; ainda sem preenche-la, apenas afastando seus lábios com os dedos médio e indicador enquanto brincava com seu clitóris inchado. 

"Olha só para você, tão carente… você nem colocou uma das suas lingeries chiques dessa vez, você mal podia esperar, não é?" ela retirou a mão abruptamente 

“Tão obscenamente molhada para mim…” 

Stolas observou ofegante a cena a sua frente, Blitz levou sua mão a boca com uma expressão de deleite; sua longa língua lambendo e sugando lentamente cada um dos dígitos encharcados dos fluidos de Stolas; sem desviar os olhos da princesa uma única vez. Stolas sentiu-se inebriada, apenas ter Blitz a olhando assim… tão perfeitamente sexy; fazia com que mais umidade descesse pelas suas coxas. Stolas não pode evitar de soltar um gemido enquanto afastava as pernas, em um convite silencioso.

"Gostou da vista?" Ela disse com um sorriso provocador se aproximando novamente, seu rosto a centímetros dos seios sensíveis de Stolas.

Stolas não podia aguentar mais, ela precisava de Blitz. Precisava sentir cada parte dela tão profundamente até que ambas se fundissem em uma só. Então ela puxou Blitz para si, a beijando com fome e necessidade; seus dedos puxando para fora a jaqueta de couro da assassina; ela precisava de mais, precisava de Blitz por inteiro.

Blitz fazia sons devassos, inclinando o pescoço para lado para permitir que Stolas a possuísse; Stolas se deleitava com a visão; beijando, mordendo, sugando e apertando cada pedacinho de pele exposta; suas mãos vagando para dentro da camisa da imp, arranhando suas costas e apertando sua bunda gostosa.

Stolas puxou a camisa, sem se importar com os botões que estouraram e voaram pelo quarto; o que importava agora eram os lindos e adoráveis pequenos seios a sua frente.

"Porra S-stols e-eu.. awnnn" Blitz tentou dizer antes de ser interrompida por um grande gemido provocado por Stolas, que finalmente tinha suas mãos cheias dos seios arrebitados de Blitz.

"Você ia dizer alguma coisa?" Stolas sorriu, apertando levemente os bicos macios, brincando os piercings que a imp tinha. "Você se encaixa tão perfeitamente bem nas minhas mãos, querida" 

Blitz tinha suas mãos envoltas na cintura de Stolas; o rosto lindamente corado e ofegante, do jeito que ela estava tremendo mal podia mais se segurar em pé sozinha.

"Eu gostava dessa blusa, Stols" ela disse com um sorriso travesso se formando em seus lábios enquanto usava a cauda para empurrá-la suavemente contra a parede, invertendo novamente as posições.

"Se você queria que eu tirasse a camisa, era só pedir." provocou, seus olhos ardendo de desejo enquanto deslizava as mãos pelas laterais do corpo de Stolas. Ela se inclinou para frente, o calor dos corpos colidindo, e os lábios de Blitz encontraram o pescoço de Stolas, sugando com vontade, deixando marcas que gritavam posse.

"Blitzy..." Stolas arfou, a cabeça inclinada para o lado, cedendo completamente aos toques vorazes. A mistura de dor e prazer era eletrizante, e ela adorava como Blitz não tinha medo de tomar controle quando queria.

"Agora é a minha vez de me divertir", sussurrou Blitz ao pé do ouvido de Stolas, sua voz rouca e carregada de luxúria.

Ela aproximou o rosto dos seios de Stolas, a diferença de altura tornava o acesso de Blitz perfeito.

“E, por mais que todo mundo ache que você é dele... aqui, agora, você é minha." Foi tudo o que ela disse antes de capturar o seio direito de Stolas com a língua; sua mão direita finalmente encontrando o caminho entre as coxas pingando da Goetia.

Cada toque era quase uma prece silenciosa, como se Blitz estivesse venerando cada curva, cada detalhe, com uma devoção profunda. Quando seus lábios finalmente envolveram totalmente o seio de Stolas, o mundo pareceu parar por um breve momento, e tudo o que existia era a conexão entre elas.

O corpo de Stolas arqueou-se contra Blitz, um gemido suave escapando de seus lábios enquanto Blitz segurava seus quadris com firmeza, trazendo-a para mais perto enquanto usava a cauda para segurar e firmar os quadris de Stolas; com a mão esquerda ela levantou uma das pernas da mais alta; que obedientemente a posicionou em volta dos quadris de Blitz, a puxando para mais perto.

O calor da boca de Blitz sobre o seio de Stolas era reconfortante e apaixonado, não apenas movido pela necessidade, mas pelo carinho genuíno. A forma como Blitz sugava delicadamente, entre beijos mais demorados, fazia o corpo de Stolas estremecer. A mão de Blitz apertava a coxa de Stolas com firmeza; provavelmente deixaria marcas; mas com um certo toque de proteção e entrega total, como se dissesse silenciosamente que não havia nada no mundo que ela desejasse mais que esse momento entre elas. 

Blitz manteve seus lábios no seio de Stolas, o calor e a intensidade de seus movimentos demonstrando a mistura perfeita entre desejo e carinho. A cada leve sucção, Stolas sentia o corpo inteiro tremer, como se cada toque de Blitz enviasse ondas de eletricidade através de sua pele. No entanto, foi quando o dedo de Blitz, com precisão instintiva, encontrou aquele ponto especial dentro dela que o corpo de Stolas se curvou contra Blitz, um suspiro alto involuntário escapando de seus lábios entreabertos.

Blitz, com sua usual confiança, não parou. Seus movimentos eram cuidadosos, mas ao mesmo tempo possuíam uma urgência silenciosa, uma vontade de fazer Stolas se perder completamente no momento. Seu dedo se movia com uma destreza que apenas ela possuía, enquanto seu outro braço mantinha Stolas firmemente junto a si, os corações juntos batendo no mesmo ritmo, as respirações entrelaçadas.

"Você está tão linda assim, Stols..." sussurrou Blitz se afastando brevemente enquanto apoiava o queixo nos seios da outra; os olhos fixos no rosto corado de Stolas, admirando cada reação, cada suspiro. Em seu coração, ela sabia que o que estavam compartilhando era mais do que pura atração; era uma conexão tão profunda que parecia transcender o físico.

O olhar de Stolas pairou sobre Blitz, os olhos pesados de desejo, mas também de adoração. Cada movimento que Blitz fazia era seguido atentamente por Stolas, como se ela quisesse gravar na memória o modo como seus lábios se moviam sobre sua pele, seu cabelo curto bagunçado sobre a marca em sua testa e o brilho travesso e apaixonado em seus olhos enquanto explorava seu corpo com uma precisão quase cruel de tão deliciosa.

Blitz, percebendo o olhar fixo de Stolas, ergueu o rosto por um momento, o lábio úmido e vermelho ainda tocando a pele sensível. O contato visual entre elas era eletrizante. Os olhos de Stolas imploravam silenciosamente, cheios de anseio, e Blitz sorriu levemente, sabendo exatamente o que ela queria. A intensidade nos olhos de Stolas, cheios de paixão e devoção, fez o coração de Blitz disparar.

"Blitzy..." a voz de Stolas saiu como um suspiro, os dedos dela apertando os ombros de Blitz. "Por favor... mais." A forma como ela pediu era quase um gemido de necessidade, um pedido sussurrado com reverência. Stolas queria mais; não só do prazer físico, mas da conexão inquebrável que compartilhavam naquele instante.

Blitz, com um sorriso arrogante, deslizou mais um dedo para dentro, provocando um suspiro de puro deleite de Stolas. 

"Assim, Stols?" Ela murmurou, mantendo o contato visual enquanto movia os dedos em tesoura com a precisão exata, atingindo aquele ponto que fazia o corpo de Stolas tremer. Stolas arfou, os olhos semicerrados, mas sem nunca desviar o olhar de Blitz.

"Sim... exatamente assim", Stolas respondeu, mal conseguindo conter os tremores que tomavam conta de seu corpo. Ela se perdeu completamente no castanho intenso dos olhos de Blitz, seu corpo inteiro vibrando de prazer, e naquele momento, parecia que nada mais importava no mundo; apenas elas duas, conectadas de corpo e alma.

Os suspiros suaves de Stolas, entrecortados pela respiração acelerada, enchiam o ar, e seus dedos se entrelaçaram nos cabelos de Blitz, trazendo-a ainda mais perto, como se quisesse sentir cada segundo desse toque íntimo e amoroso. Blitz não foi com pressa; ela queria aproveitar cada instante, gravar esse momento na memória, e que Stolas sentisse o calor de um amor profundo em cada movimento cuidadoso e amável.

Cada toque de Blitz era uma mistura de carinho e controle, como se estivesse marcando Stolas, reivindicando-a. E, de certa forma, era isso que Blitz fazia; ela sabia que, mesmo que Stolas não fosse só dela, naquele momento, ela era a única que a tocava daquela forma, a única que fazia seu corpo tremer de desejo.

"Você é tão linda, Stolas... não consigo tirar as mãos de você." Blitz deslizou a mão pelas costas de Stolas até seus seios, apertando-os com uma mistura de delicadeza e urgência. "Você é feita pra mim," ela continuou, sua voz agora baixa, quase um sussurro possessivo. "Esses seus olhos... seus lábios... ninguém mais te toca assim, só eu."

Stolas mordeu o lábio inferior, seu corpo se entregando completamente àquelas palavras. Blitz sabia como derreter todas as suas defesas, como fazer com que ela se esquecesse de Vassago, do noivado, das promessas. Ali, naquele momento, ela era apenas Stolas, a mulher que desejava Blitz mais do que qualquer outra coisa.

Blitz continuou a explorar cada centímetro de Stolas, suas mãos traçando o contorno das curvas perfeitas, enquanto seus lábios capturavam os de Stolas em um beijo quente e faminto; seus seios se apertando juntos com força, de modo que elas podiam sentir cada batimento cardíaco uma da outra. Ela a segurava com uma urgência quase feroz, como se tivesse medo de que Stolas escorregasse por entre seus dedos, de que aquele momento se acabasse.

"Você é minha, Stols " Blitz sussurrou contra os lábios dela, a voz carregada de emoção. "E eu não vou deixar você esquecer isso."

Stolas abriu os olhos, o coração acelerado e a mente confusa. Ela sabia que não podia continuar com aquilo para sempre. Sabia que Blitz estava se machucando, que cada vez que cedia à tentação, mais difícil se tornava a separação inevitável. Mas, naquele momento, Stolas também sabia que precisava de Blitz mais do que qualquer coisa. Mais do que seu noivo, mais do que suas promessas.

Stolas sentiu uma lágrima escorrer pelo rosto, mas não disse nada. Em vez disso, puxou Blitz novamente para um beijo apaixonado, sua cauda de penas azuis envolvendo a cintura de Blitz como se quisesse mantê-la perto para sempre.

  Os dedos de Blitz afundaram no cabelo ondulado de Stolas, puxando-a para mais perto enquanto suas línguas se entrelaçavam, os corpos moldando-se um ao outro com uma urgência que só aquelas duas conheciam.

Blitz sentiu o calor queimar por dentro, as mãos apertando as curvas de Stolas, como se estivesse gravando cada detalhe em sua memória. Seu toque era possessivo, carregado de uma necessidade primal de sentir Stolas o máximo que pudesse, como se quisesse marcar o corpo dela com o desejo reprimido que carregava há tanto tempo.

"Eu sou sua, Blitz." Stolas finalmente murmurou entre os beijos, seus lábios inchados de tanto desejo. "Mas não posso prometer que será para sempre."

Blitz parou por um momento, seus olhos castanhos encarando os de Stolas com uma mistura de dor e aceitação. Ela sabia. Sabia que Stolas nunca seria completamente dela. Mas naquele momento, naquele pequeno pedaço de eternidade que criaram entre beijos e toques desesperados, ela era. E isso bastava.

"Então me deixa ser sua, Stols, nem que seja só por essa noite." Blitz sussurrou de volta, seus dedos traçando uma linha do queixo até os seios da outra. "Só por agora... eu vou me contentar."

Por mais que soubessem que aquilo era temporário, que a realidade estava prestes a bater à porta, naquele momento, elas se pertenciam.

"Você sempre..anwnn" ela tentou encontrar as palavras certas mas era difícil enquanto tudo o que ela conseguia era rebolar os quadris descontroladamente contra a mão da imp. "será a minha princesa Blitzy" ela finalmente conseguiu dizer, apreciando como um sorriso e um leve rubor atingiram a face de sua amada.

Blitz inclinou-se para mais perto, sua boca roçando o pescoço exposto de Stolas, deixando uma trilha de beijos que faziam a princesa se contorcer e se arrepiar. Blitz sempre soube como mexer com ela, e agora, mais do que nunca, parecia estar tentando marcar território.

"Se isso é verdade, o que isso faz de você para mim?" sussurrou ao pé do ouvido da Goetia, antes de voltar a deixar mais um chupão no longo pescoço a sua frente

"E-eu sou sua putinha Blitzy!" Stolas gritou arqueando o tronco quando sentiu Blitz aumentar a velocidade das estocadas.

"Isso mesmo, você é a minha linda putinha" Blitz agora tinha um olhar selvagem, ainda mantendo um ritmo animalesco ela virou Stolas a puxando junto consigo para o chão, deixando a princesa de joelhos com as mãos apoiadas na porta.

 "Se eu sou sua princesa," Blitzø murmurou com um sorriso malicioso enquanto se ajoelhava atrás dela; as mãos correndo pelas coxas abertas "então grite como a minha putinha, querida." Ela mordeu levemente o lóbulo da orelha de Stolas, fazendo-a arfar audivelmente enquanto sua mão voltava a buceta negligenciada. 

"Amor eu..." Stolas sussurrou, suas mãos desesperadamente agarrando a mão livre amante, tentando manter alguma compostura. Mas era impossível. Blitz sabia exatamente onde tocar, e Stolas, já quase sem forças, não conseguiu segurar o gemido que escapou de seus lábios quando Blitz a puxou ainda mais para si, pressionando os corpos juntos.

De repente, uma batida firme na porta as fez congelar.

Ambas ficaram estáticas por um momento, os olhos arregalados de surpresa enquanto trocavam olhares apressados. Stolas tentou recuperar o fôlego, o rosto corado e o coração disparado. “Stolas?” A voz do outro lado era inconfundível: Vassago.

Blitz, ainda segurando Stolas firmemente contra si pela cintura; sentiu uma onda de ciúmes atravessar seu corpo. Seus olhos estreitaram, e ela segurou Stolas com ainda mais força. "Ele não devia estar aqui", ela rosnou baixo, seu rosto encaixado na curva do pescoço da outra, perigosamente próximo ao rosto de Stolas, que ainda tentava se recompor.

 "Vai deixar ele te ver assim?" sorriu mordendo com força o ombro à sua frente; observando com prazer enquanto Stolas mordia o lábio, suprimindo um gemido mas ainda inclinando a cabeça para o lado facilitando o seu acesso.

A provocação de Blitz tinha um tom desafiador. Stolas, agora completamente sem fôlego e lutando para não parecer descontrolada, balançou a cabeça freneticamente. "Blitzy, eu... eu tenho que... falar com ele..." ela conseguiu sussurrar, sua voz falhando quando Blitz moveu o quadril contra o dela, aumentando a pressão entre seus corpos.

Vassago bateu na porta novamente, dessa vez mais forte. "Stolas? Está tudo bem? Eu queria ver como você está... podemos conversar?"

Blitz sorriu, seu ciúme se transformando em uma energia perigosa. "Você acha que ele sabe o que está acontecendo aqui?" Ela murmurou no ouvido de Stolas, que se encolheu e mordeu a língua, lutando para não fazer mais barulho. Mas Blitz, determinada a provocar ainda mais, fez questão de intensificar o toque, deslizando a mão possessivamente pelas costas de Stolas, mantendo-a firmemente presa contra seus quadris.

Stolas tentou desesperadamente manter a voz sob controle, mas cada movimento de Blitz tornava isso quase impossível. "Eu... eu disse que n-não posso… awnnnn te ver h-hoje, Vassago!" Ela conseguiu dizer, mas sua voz estava tremendo, mal conseguindo esconder o que estava acontecendo. "Estou... o-ocupada com... out-tros a-assuntos..."

Blitz sorriu largamente ao ouvir isso, adorando o fato de que Vassago estava do outro lado da porta, sem ideia de que sua noiva estava sendo tocada de forma tão íntima. Ela pressionou o corpo ainda mais contra o de Stolas, e a princesa não conseguiu conter um gemido alto dessa vez ao sentir a rigidez e o calor do torso e dos seios de Blitz contra suas costas.

"Stolas? Você está bem?" Vassago perguntou, agora com uma preocupação genuína em sua voz.

Stolas tentou responder, mas Blitz não estava facilitando. "Blitzy..." Stolas implorou baixinho, mas sabia que já havia perdido o controle da situação. Blitz continuava provocando, movendo-se de forma a fazer Stolas quase gritar a cada toque. A princesa mordeu o lábio com força, lutando para não fazer mais barulho, mas a essa altura já era impossível

Blitz sorriu satisfeita e inclinou-se para o ouvido de Stolas, sussurrando provocativamente, "Acho que ele precisa ouvir mais, não acha?" Antes que Stolas pudesse reagir, Blitz intensificou seus movimentos, sua mão livre descendo para tocar seu seio esquerdo e sua longa cauda vermelha usava a pá para ajudar a estimular o seu clitóris; causando um grito involuntário escapando dos lábios da princesa.

A tensão no quarto era quase elétrica, enquanto Stolas tremia sob o toque habilidoso de Blitz. Cada movimento parecia explodir em ondas de calor que faziam seu corpo trair qualquer esforço de controle. Seus quadris se moviam de forma involuntária, respondendo ao ritmo cada vez mais intenso que Blitz estabelecia.

"Shhh, minha princesa safada... grite para mim, deixe ele saber quem realmente te tem." A voz de Blitz era baixa, rouca, e cheia de desejo possessivo. 

"Porra, você acabou de ficar mais apertada" Blitz sorriu orgulhosa.

Seus dedos escorregaram, mais uma vez, sobre o ponto mais sensível de Stolas, e ela não conseguiu mais segurar. Um gemido quase desesperado escapou, ecoando pela sala abafada.

"Você gosta disso, não é? Ser fodida por uma imp enquanto seu noivo pomposo está te ouvindo do lado de fora?" ela rosnou enquanto  mordia o pescoço de Stolas, em uma mistura de satisfação, orgulho e ciúmes.

Stolas sentiu sua visão turvar, o mundo à sua volta se dissolvendo enquanto seu corpo era invadido por uma onda avassaladora de prazer. Cada músculo se contraiu, e, por um instante, ela esqueceu o mundo além da porta, esqueceu Vassago, esqueceu o tempo. Havia apenas a sensação intensa, primitiva, que começou a inundar o espaço entre suas pernas. 

"E-eu v-vou…." Stolas tentou dizer enquanto usava uma das mãos para tentar conter os gemidos, mas foi interrompida, sentindo os toques pararem abruptamente.

"Não, você não vai tampar sua boquinha linda." Blitz murmurou contra sua bochecha, sua voz baixa e possessiva. Ela segurou firmemente o pulso de Stolas, afastando a mão que cobria seus lábios. "Quero ouvir cada som bonito que você faz, entendeu?"

Stolas tentou responder, mas outro suspiro escapou enquanto Blitz apertava seu corpo contra o dela, sua cauda se enrolando possessivamente ao redor da cintura da amante. Blitz aproximou o rosto de seu pescoço, beijando lentamente, antes de sussurrar com um sorriso lascivo. "Você sabe que ele nunca conseguiria te fazer se sentir assim, né? Ele não conhece seu corpo como eu conheço… Ele não sabe o quanto você ama quando eu toco aqui." disse, deslizando a mão suavemente pela cintura de Stolas, subindo até o seio e arranhando levemente.

A voz de Blitz estava carregada de ciúme e desejo, os toques dela intensificando-se. "Ele nunca vai ter você como eu tenho, e é assim que vai ser."

Blitz não diminuiu o ritmo, incentivando o corpo de Stolas a se render completamente. A umidade começou a escorrer pelas coxas da princesa, molhando o chão abaixo delas. E então veio o clímax, como um trovão silencioso, rompendo as últimas barreiras de controle que Stolas tinha. Seus joelhos fraquejaram, e um grito rouco escapou de seus lábios, alto o suficiente para ecoar pelo quarto.

O corpo de Stolas estremeceu violentamente, enquanto um jato quente e molhado escorria entre suas pernas, um prazer tão intenso que a deixou ofegante e desorientada. Blitz, satisfeita com a cena diante dela, sussurrou suavemente no ouvido da princesa, "Você é minha, completamente minha."

O silêncio que seguiu foi quebrado apenas pela respiração ofegante de Stolas, enquanto ela tentava se recompor. Vassago, do outro lado da porta, ainda insistia, sua voz agora mais abafada. Mas naquele momento, nada mais importava.

Do outro lado da porta, houve um silêncio longo e desconfortável. Vassago não disse nada por alguns segundos, e então finalmente suspirou, parecendo relutante. "Tudo bem, Stolas... Eu vou... deixar você com seus compromissos." A hesitação em sua voz era clara, mas ele não pressionou mais, e logo o som de seus passos ecoou pelo corredor.

Blitz soltou uma risada suave, visivelmente satisfeita, e finalmente afrouxou o aperto em Stolas, deixando-a respirar um pouco. Ela afastou os longos cachos azuis e beijou as costas da princesa suavemente, agora com mais carinho do que provocação. "Acho que ele entendeu o recado." disse enquanto puxava suavemente a Goetia para o seu colo.

Stolas, ainda ofegante e tentando se recompor, deu um leve tapa no braço de Blitz; que ainda permanecia firmemente abraçada a ela; um sorriso misturado com exaustão e diversão nos lábios. "Você... é impossível, Blitzy..." murmurou, sua voz ainda um pouco trêmula

"Só quando alguém tenta tirar o que é meu." Blitz sorriu, inclinando o rosto e puxando Stolas para mais perto novamente, selando o momento com um beijo profundo e possessivo, deixando claro que, no final das contas, Stolas era dela; e de mais ninguém.

A atmosfera no quarto ainda estava carregada de um calor intenso, e a respiração de Stolas ainda saía em suspiros entrecortados enquanto ela tentava recuperar o fôlego. Blitz observou a expressão da princesa, agora uma mistura de alívio e satisfação, e sorriu com um brilho nos olhos.

"Ei, você está bem?" Blitz perguntou, sua voz mais suave, agora envolta em preocupação. "Deixa eu cuidar de você."

Stolas assentiu, ainda meio atordoada, mas um sorriso involuntário surgindo em seus lábios. Blitz puxou a princesa para, de modo que ficassem de frente. A imp começou a acariciar delicadamente as bochechas de Stolas, traçando o contorno de seu rosto com os dedos.

"Você foi perfeita" Blitz disse, seu tom carinhoso enquanto massageava as coxas da Goetia. "Agora, vou te levar para a cama."

Com um movimento ágil, Blitz se levantou, segurando Stolas com firmeza e carinho. A princesa não protestou, permitindo que Blitz a carregasse até a cama, onde a deitou suavemente. Blitz então foi até o frigobar do quarto; algo que Stolas havia colocado para poder passar o máximo de tempo com Blitz, sem ser interrompida; abrindo a porta com um sorriso travesso.

"Vamos ver o que temos aqui..." ela disse, começando a vasculhar as opções. Blitz retirou algumas frutas e uma garrafa de água, voltando para a cama e sentando-se ao lado de Stolas. "Você lembrou que eu gosto de morangos?" disse com um sorriso alegre de satisfação enquanto se sentava na beirada da cama.

Stolas sorriu, observando enquanto Blitz colocava o pote com as frutas entre elas. "Eu realmente pensei em tudo, não é?"

"Claro que pensou! minha passarinha nerd!" Ela se inclinou para Stolas; bagunçado seus cabelos. "Você merece ser mimada." Blitz respondeu, oferecendo um morango a Stolas. A princesa aceitou, levando a fruta à boca e apreciando o sabor fresco e doce.

Elas permaneceram alimentando uma a outra, dividiram a garrafa de água e se perderam um pouco em cafunés e abraços.

Depois de alguns minutos, Blitz se inclinou para fora, fazendo menção a se levantar.

Stolas que estava deitada de bruços rapidamente passou os braços ao redor da cintura da assassina, interrompendo o movimento.

"Stols, eu não vou a lugar nenhum; só vou tirar essas malditas botas" ela disse tentando soar com um falso tom de repreensão, mas falhando ao rir enquanto observava Stolas fazer um biquinho; fodidamente adorável; antes de soltá-la.

Ela rapidamente retirou as botas e começou a vasculhar os bolsos da sua calça cargo, procurando seu celular e a sua gargantilha, os depositando na mesa de cabeceira de Stolas.

"Pronta, viu?" Ela disse divertida enquanto Stolas esticava os braços para cima, apertando e fechando as mãos pedindo para ser abraçada.

Blitz não perdeu tempo, se jogando do braços de Stolas, puxando-a para mais perto. Sendo envolvida em um abraço caloroso, a princesa então começou a acariciar seus cabelos e seus chifres. "Você está bem agora?" ela perguntou, seu tom cheio de preocupação genuína.

"Sim, muito melhor." Stolas murmurou, enterrando o rosto no pescoço de Blitz, sentindo-se segura e amada."Obrigada por estar aqui."

Blitz sorriu, a satisfação preenchendo seu coração. "Sempre, Stols. Sempre estarei aqui para você." Elas se abraçaram com força, as longas pernas de Stolas sendo jogadas sobre as dela.

Stolas parou os movimentos, observando atentamente Blitz de cima a baixo.

"O que está errado?" Ela perguntou confusa e um tanto emburrada por não estar mais recebendo os afagos.

"Isso." Stolas disse com um misto de humor e provocação enquanto desabotoava o cinto da imp.

Blitz entendeu o recado e levantou os quadris para facilitar.

Stolas lentamente começou a puxar o tecido para baixo, se deleitando com cada pedacinho de pele sendo exposto; até que finalmente a calça estava fora de Blitz, em suas mãos.

Jogando rapidamente a calça para fora da cama, ela se aproximou de Blitz com uma expressão quase predatória.

Stolas observou Blitz, agora apenas em sua calcinha vermelha, e a visão a fez prender a respiração por um momento. A luz suave do quarto dançava sobre a pele da imp, ressaltando suas pernas torneadas, que pareciam se estender graciosamente, seu rosto perfeito com as orbes castanhas brilhando de antecipação; satanás Stolas queria beija-la para sempre; seus cabelos curtos espalhados graciosamente pelos travesseiros e a barriga lisa levemente musculosa, com um toque de suavidade que convidava ao toque. A cor vibrante da calcinha acentuava ainda mais o contraste com seu tom de pele e a umidade que marcava perfeitamente cada traço de sua intimidade; criando uma imagem que fazia o coração de Stolas disparar.

Os seios pequenos de Blitz se erguiam suavemente com cada respiração, e Stolas não pôde evitar um sorriso admirado. A beleza de Blitz era simples e cativante, como uma obra de arte que exalava uma força silenciosa. As curvas delicadas da imp e suas cicatrizes de batalha contavam histórias de força e vulnerabilidade, um equilíbrio perfeito que Stolas achava irresistível.

"Você é linda." Stolas sussurrou, enquanto mantinha as mãos nos joelhos da imp; mantendo as pernas flexionadas e abertas; a voz baixa e carregada de admiração. "Cada parte de você."

Blitz levantou os olhos, um sorriso travesso se formando em seus lábios enquanto sua cauda moviasse em excitação, mas havia um brilho de surpresa e alegria em seu olhar. "Só de calcinha, você diz?"

"Também" respondeu Stolas, inclinando-se para mais perto, a expressão quase reverente. "Você poderia usar qualquer coisa que ainda pareceria uma deusa."

A imp sorriu, um rubor colorindo suas bochechas, e Stolas se sentiu aquecida ao ver essa reação. O ambiente ao redor delas parecia se dissolver, deixando apenas o calor de seus corpos e a intimidade crescente entre elas. Stolas se permitiu admirar cada detalhe, da maneira como os músculos de Blitz se moldavam à luz até a suavidade da pele que desejava tocar.

Em um impulso, Stolas aproximou-se mais, seus dedos deslizavam levemente pela coxa de Blitz, como se quisesse gravar cada detalhe em sua memória. A conexão entre elas era quase magnética, e Stolas percebeu que, naquela fração de segundo, havia algo mais profundo do que a atração; havia um amor que as unia de forma inquebrantável.

"Você sempre me faz sentir assim," Stolas declarou, sua voz um sussurro. "como se eu estivesse vendo a verdadeira beleza."

Blitz mordeu o lábio, claramente encantada. "Apenas sendo eu mesma." brincou, desviando os os olhos envergonhada.

"E isso é o que eu mais amo em você," respondeu Stolas, o coração batendo forte. "Você é perfeita exatamente do jeito que é."

Stolas se inclinou para frente, seus olhos brilhando com adoração ao se encontrar com o olhar penetrante de Blitz. Assim que os braços de Blitz a envolveram com firmeza, Stolas suspirou baixinho, iniciando uma série de beijos suaves que deslizavam pelas bochechas de Blitz; primeiro beijando o lado direito, sentindo a textura da cicatriz do acidente; em seguida beijando o lado esquerdo, sentindo uma textura mais suave; seus lábios seguiam com carinho até o nariz levemente arrebitado, onde deixou um beijo brincalhão. Blitz riu, suas mãos apertando a cintura de Stolas em uma resposta involuntária, os olhos semicerrados, contendo o rubor que tentava dominar seu rosto.

"Você é tão linda, Blitzy" murmurou Stolas, sua voz baixa e cheia de ternura. "Adoro como cada parte sua me faz querer te beijar mais e mais."

Blitz bufou, desviando os olhos por um segundo, mas sem deixar de segurar Stolas firme. "Você e essa mania de falar essas coisas... Eu sei que sou gostosa, mas quando você diz assim..."

Stolas sorriu, acariciando o queixo de Blitz antes de beijá-lo com suavidade. "Eu falo a verdade. Seu rosto, suas marcas... tudo em você é perfeito. Não consigo parar de te admirar."

Blitz apertou os lábios, tentando segurar um sorriso de canto, mas suas bochechas entregavam a mistura de satisfação e timidez. "Tsc... você fala muito, sabia?"

Com um olhar travesso, Stolas continuou a descer com os lábios, beijando a linha da mandíbula de Blitz e, logo em seguida, traçando um caminho suave pelo pescoço. Blitz estremeceu ao sentir os beijos, seus dedos se apertando mais nas costas de Stolas, puxando-a para mais perto. 

"Você fica tão adorável quando tenta disfarçar o quanto gosta disso." sussurrou Stolas, agora beijando com mais fervor o pescoço de Blitz, sentindo-a tremer levemente sob seus toques. "Gosto de te ver assim, vulnerável… mesmo que você tente disfarçar."

Blitz mordeu o lábio, quase frustrada com o quanto seu corpo parecia responder sem controle. "Eu não sou vulnerável! Só... você sabe como é," ela resmungou, tentando soar firme, mas falhando miseravelmente.

Stolas soltou uma risadinha antes de deslizar as mãos até os braços de Blitz, começando a distribuir beijos lentos em cada cicatriz que encontrava. "Eu amo cada pedacinho seu. Suas marcas me lembram o quanto você é forte e incrivelmente resistente e flexível."

Blitz, agora um pouco mais rendida aos toques e palavras de Stolas, respirou fundo, relaxando os ombros. "Eu... odeio quando você faz isso. Me deixa sem saber o que falar."

Stolas entrelaçou seus dedos nos de Blitz, beijando com delicadeza o dorso de suas mãos. "Você não precisa falar nada, Blitzy. Só... deixe-me te admirar."

Blitz sorriu de lado, baixando o olhar. "Você fala muito... mas, droga, eu gosto quando você fala de mim assim."

Stolas sorriu suavemente ao ver Blitz se render, mesmo que a contragosto, ao fluxo de carícias e palavras que ela tão cuidadosamente escolhia. Seus dedos se moveram com gentileza, deslizando das mãos para os ombros de Blitz, onde começou a distribuir mais beijos suaves, como se cada um fosse uma promessa silenciosa. Blitz deixou escapar um suspiro involuntário, seu corpo relaxando sob o toque de Stolas, a tensão finalmente cedendo.

"Você é tão forte, tão linda," Stolas sussurrou, a voz carregada de afeto, enquanto seus lábios desciam lentamente pelo pescoço, detendo-se por um momento para sentir o calor da pele de Blitz. Adoro como você me faz sentir segura... protegida; eu quero que você se sinta assim comigo também"

Blitz revirou os olhos, mas o leve sorriso que escapou de seus lábios traiu sua tentativa de manter o sarcasmo. "Você é a única que consegue me fazer ficar assim... meio mole." Sua voz era baixa, como se estivesse se confessando a contragosto.

Stolas desceu ainda mais, traçando uma linha suave de beijos pelo torso de Blitz, admirando cada curva, cada detalhe. Seus dedos seguiram os lábios, acariciando com ternura as costelas e o abdômen de Blitz, enquanto ela deixava mais beijos, agora nos seios, não de maneira provocante, mas cheia de reverência. Cada toque de seus lábios parecia carregado de uma quietude apaixonada, como se Stolas estivesse desvendando um segredo em cada centímetro de Blitz.

"Você é maravilhosa, Blitzy" Stolas murmurou entre os beijos, a voz quase falhando de tanto amor contido. "Cada detalhe seu... é tão único, tão você. E eu nunca me canso de explorar cada traço seu."

Blitz engoliu em seco, sentindo o calor da voz de Stolas derreter qualquer barreira que ainda tentava manter. Seus dedos agarraram os lençois ao seu lado, como se precisasse de algo para se segurar. "Você fala essas coisas românticas como se fosse tão fácil..."

"É fácil," Stolas respondeu, sem hesitar. "Porque te amar é a coisa mais fácil que eu já fiz." E com isso, seus lábios seguiram pela barriga de Blitz, plantando beijos suaves, cada um repleto de uma ternura que ia além de palavras. Ela parava ocasionalmente, apenas para observar a forma como a pele de Blitz reagia a seus toques, o subir e descer do peito dela com a respiração pesada, como se quisesse gravar aquela sensação para sempre.

Blitz fechou os olhos por um momento, a respiração lenta e profunda, absorvendo cada toque, cada palavra. "Você... vai me deixar mal-acostumada..." murmurou, a voz rouca, mas com um leve tom de brincadeira.

Stolas riu suavemente, suas mãos ainda explorando o corpo de Blitz com a mesma devoção. "Mal-acostumada ou não, eu só quero que você saiba o quanto é amada. Cada parte de sua, como você é preciosa pra mim."

Blitz, sem conseguir segurar mais, abriu os olhos e puxou Stolas para mais perto, seus dedos enredando nos cabelos escuros dela. "Droga, Stols... você sempre sabe o que dizer."

Stolas sorriu, seus rostos agora tão próximos que seus narizes quase se tocavam. "Eu só digo o que sinto, Blitzy."

Blitz, por fim, cedeu, puxando Stolas para um beijo profundo, sem palavras, apenas a confirmação do que as carícias e os olhares já haviam dito.

Quando finalmente elas se afastaram; os rostos vermelhos e ofegantes a centímetros de distância um do outro; Blitz não pode evitar de gemer de satisfação pela maneira como Stolas a encarava; fazia com que um calor descesse de seu peito direito para sua calcinha.

"Você é esplendidamente adorável" a princesa declarou enquanto mordia suavemente o lábio inferior inchado de Blitz; sentindo o contraste gelado do novo piercing da imp com seus lábios macios. "Eu quero te comer agora mesmo"

Ela começou a descer uma longa trilha de beijos; dessa vez com mais afinco em arrancar gemidos da outra.

A imp não pode evitar de entrelaçar as pernas nos quadris de Stolas quando ela alcançou seus seios.

O ritmo cardíaco acelerado era como música para os ouvidos da Goetia, que adorava sentir cada batimento diretamente em sua língua. Parando por um momento ela observou a linda visão da assassina ofegante, seu rosto com um rubor adorável e os olhos nebulosos de prazer. Totalmente entregue. Totalmente dela.

"Eu amo que eles cabem perfeitamente na minha boca" como se afirmasse ela voltou a envolver o totalmente o seio esquerdo, rolando a língua de uma maneira que sabia que enlouquecia a imp. "Você é perfeitamente feita para mim" disse em um tom possessivo; em meio a uma leve mordida no mamilo. Sentiu a imp se contorcer gemendo seu nome mais alto; com a proximidade ela podia sentir a excitação de Blitz em sua barriga; a umidade descendo ainda mais pelas pernas da imp.

"Sim.." Blitz se contorceu, movendo os quadris contra Stolas.

"Sim o que, amor?" Stolas provou descendo os beijos até os laços laterais da calcinha, seus dedos tocando o cós, mas ainda sem puxá-la para baixo.

Stolas sorriu contra a pele de Blitz, os lábios tocando de leve o ponto onde seus dedos brincavam com o laço lateral da calcinha. O calor entre elas era uma corrente de desejo e adoração mútua fluindo a cada toque. Stolas queria que Blitz soubesse, sem sombra de dúvida, o quanto a possuía naquele momento ;não só fisicamente, mas de uma forma muito mais profunda, como se as duas estivessem intrinsecamente ligadas.

"Sim o que, Blitzy?" A voz de Stolas estava carregada de uma possessividade suave, um tom que fazia o corpo de Blitz responder quase instantaneamente. Ela traçou a linha fina da calcinha de Blitz com os dedos, sem a intenção de desfazer o laço, mas apenas para sentir a tensão do tecido contra a pele quente.

Blitz arqueou as costas, os quadris ainda se movendo levemente contra o corpo de Stolas, enquanto seus lábios entreabertos deixavam escapar um suspiro mais profundo. "Sim... tudo, Stols" murmurou, a voz rouca e baixa, um pedido não dito, uma rendição voluntária.

Stolas riu suavemente, o som reverberando pelo corpo de Blitz como uma melodia quente e envolvente. "Você é minha, Blitzy... cada parte sua, perfeitamente minha." Ela beijou o quadril de Blitz, suas mãos deslizando pelos lados de seu corpo, subindo e descendo em um toque possessivo, mas sempre terno, como se a pele de Blitz fosse um território que ela já conhecia bem, mas que sempre adorava redescobrir.

Seus lábios traçaram um caminho de volta à barriga de Blitz, plantando beijos lentos e reverentes, enquanto suas mãos continuavam a segurar firme a cintura dela, como se não quisesse deixar Blitz escapar, nem por um segundo. "Eu te adoro tanto, minha Blitzy. Você nem imagina o quanto é linda assim... toda minha."

Blitz mordeu o lábio, tentando manter o controle, mas a maneira como Stolas a tocava, como falava com ela, era quase demais para suportar. "Stols... você me deixa louca," confessou, suas palavras arrastadas pelo prazer crescente.

"Bom..." Stolas respondeu, seus lábios agora mais próximos dos seios de Blitz novamente, onde deu mais um beijo, dessa vez com um toque mais suave, quase uma carícia. "Eu quero que você fique assim... completamente fora de controle... só por mim."

Blitz sorriu, seus olhos semicerrados de prazer e um toque de desafio. "Você gosta de me ver assim, não é?"

Stolas levantou o rosto, os olhos brilhando com um amor possessivo e absoluto. "Eu amo. Amo saber que sou a única que te faz se sentir assim. Que só eu posso te tocar dessa forma, te fazer perder o fôlego."

Blitz puxou Stolas para mais perto, suas mãos segurando os ombros dela com uma força que só confirmava as palavras de Stolas. "Você sempre vai ser a única... sempre."

Stolas beijou Blitz profundamente, selando a promessa que ambas sabiam ser verdadeira, os corpos entrelaçados em uma dança de desejo e amor que transcendia qualquer palavra. Para Stolas, Blitz era tudo; a força, a vulnerabilidade, a beleza bruta e indomável que ela tanto adorava.

Stolas abaixou lentamente o rosto, seus lábios roçando a pele macia de Blitz, deixando uma trilha de beijos delicados que desciam do ventre até o ponto onde o tecido fino da calcinha ainda permanecia. Seus dedos pairavam sobre o laço lateral, como se saboreassem a antecipação, provocando com um toque que era ao mesmo tempo suave e cheio de controle.

"Você é feita para mim, Blitzy." sussurrou, a voz baixa e carregada de adoração, enquanto seus olhos permaneciam fixos nos de Blitz, observando cada reação, cada suspiro. Blitz, com os quadris movendo-se suavemente em busca de mais contato, murmurou o nome de Stolas, sua respiração pesada e entrecortada pela expectativa.

Stolas, com um sorriso que misturava devoção e um toque de malícia, deixou seus lábios tocarem suavemente a borda do tecido. "Você sabe o quanto eu adoro te provocar, não é?" Sua voz era um sussurro rouco, quase possessivo, enquanto beijava mais abaixo, descendo lentamente pela pele exposta entre o tecido e as coxas de Blitz. "Amo saber que cada suspiro seu, cada gemido, é só para mim."

Blitz, mordendo o lábio, soltou um gemido baixo quando Stolas, com uma paciência quase cruel, deslizou a língua ao longo do cós da calcinha, sem pressa, provocando-a, mas sem ultrapassar os limites. A sensação era intensa, o prazer de ser tão completamente adorada, de cada centímetro de seu corpo ser reverenciado com beijos e toques cuidadosos. 

"Stols..." Blitz sussurrou, sua voz tremendo enquanto seus quadris buscavam mais contato, os dedos agarrando os lençois ao seu lado, como se precisasse de algo para ancorar-se à medida que Stolas explorava lentamente. "Você sabe que me deixa maluca quando faz isso."

Stolas sorriu contra a pele de Blitz, suas mãos agora segurando firme os quadris dela, os polegares traçando círculos lentos, quase possessivos, na pele delicada. "Eu quero que você fique assim, amor. Quero que se entregue a mim, completamente. Só para mim."

E então, finalmente, Stolas desfez os laços da calcinha, puxando-a devagar, mas sem quebrar o contato visual, como se cada gesto fosse uma promessa silenciosa de devoção. Ao sentir a vulnerabilidade de Blitz, seus lábios voltaram a deslizar suavemente, tocando a pele nua com uma ternura que só amplificava o desejo entre elas, sem pressa, sem palavras ;apenas o amor intenso e a reverência que ambas compartilhavam naquele momento.

Stolas, agora ajoelhada entre as pernas de Blitz, respirou fundo, deixando o calor da pele dela preencher cada um de seus sentidos. Seus lábios, sempre delicados, desceram mais, tocando Blitz com um carinho que parecia quase sagrado. O corpo de Blitz reagiu instantaneamente, e Stolas sentiu os músculos dela se contraírem sob seu toque, a leveza de cada movimento de Blitz como uma dança involuntária, guiada pelo prazer.

Cada gemido que escapava dos lábios de Blitz era uma sinfonia para Stolas, um som que a fazia querer dar mais, ser mais cuidadosa, mais devota. Blitz mordeu o lábio com força, os olhos semicerrados enquanto os quadris se moviam levemente, buscando mais contato. Stolas podia sentir a intensidade do desejo de Blitz, como se estivesse em perfeita sintonia com cada batida do coração dela.

"Você é tão perfeita assim..." Stolas murmurou contra a pele, o som de sua voz quase perdido nos gemidos abafados de Blitz. ''Cada parte sua… tudo em você me faz querer ficar aqui para sempre.” 

Stolas se demorou mais um pouco, seus lábios e língua explorando com uma paciência infinita, saboreando a suavidade da pele de Blitz, enquanto suas mãos permaneciam firmes nas coxas dela, os dedos acariciando em círculos lentos, tentando acalmar a tensão crescente. Para Stolas, cada reação de Blitz, cada suspiro e arqueamento dos quadris, era uma confirmação do quanto a imp se entregava completamente a ela. Stolas então mergulhou a língua, sentindo as paredes molhadas de Blitz a apertarem ao redor dela; ela amava cada segundo. O gosto de sua Blitzy em sua língua; a maneira como os quadris dela rebolavam contra sua face, o jeito os dedos de Blitz se agarravam ao seu cabelo enquanto seus olhos reviravam atrás das órbitas de puro prazer.

Blitz, incapaz de se conter, sussurrou o nome de Stolas, seu corpo se contorcendo debaixo dos lábios quentes da amante, as mãos se apertando nas costas de Stolas, buscando algo a que se agarrar, algo para ancorá-la naquele momento que parecia infinito. Seus olhos estavam fechados agora, como se estivesse perdida em uma tempestade de sensações.

Stolas, observando cada pequeno detalhe, não pôde deixar de sorrir. A forma como Blitz se entregava tão completamente, sem amarras, a fazia sentir uma onda de amor ainda mais intensa. "Blitzy... eu amo tanto você." Stolas sussurrou, quase sem fôlego, enquanto se afastava da entrada da outra mulher, seus lábios beijando suavemente toda a buceta da imp; sua voz carregada de emoção, como se as palavras soassem pequenas demais para descrever o que sentia. "Você é minha, sempre será." declarou sugando levemente o clitóris ,antes de voltar a penetra-la com a língua.

Blitz soltou um gemido mais alto, os quadris se movendo involuntariamente contra os lábios de Stolas, a respiração falhando enquanto tentava formular uma resposta entre suspiros. Mas Stolas sabia. Ela podia sentir o quanto Blitz também a amava, mesmo sem que as palavras precisassem ser ditas.

Stolas adorava cada segundo, cada reação, sabendo que Blitz estava perdida naquele momento de puro prazer. Seus lábios, suaves e possessivos, se demoraram mais um pouco, provocando e satisfazendo, até que os gemidos de Blitz se transformaram em um coro de adoração mútua. Para Stolas, esse momento era mais do que físico; era a essência do amor delas, uma expressão de como Blitz significava o mundo para ela.

"Stols e-eu… awnnn.. vou gozar" suas coxas se apertaram ainda mais ao redor da cabeça de Stolas. "V-vou g-gozar t-tão f-forte…awnnn porra, Stols… você vai sentir meu gosto por dias..."

Stolas ainda mantendo contato visual, aumentou o ritmo; mesmo com a boca ocupada, Blitz sabia o que seus olhos diziam:“Goze para mim, querida.”

Stolas manteve seus olhos fixos nos de Blitz, absorvendo cada fragmento de emoção que transbordava da imp. O olhar de Blitz estava perdido entre o prazer e entrega total, sua respiração se tornando irregular, como uma melodia descompassada que só Stolas sabia tocar. As coxas de Blitz se apertaram com força ao redor da cabeça de Stolas, e, mesmo naquele momento de pura entrega, Stolas encontrou uma beleza quase etérea na maneira como Blitz se entregava completamente a ela.

As palavras de Blitz eram um misto de confissão e súplica, a voz falhando enquanto seu corpo estremecia de antecipação. "Stols, eu... vou..." A frase se perdeu em um gemido profundo, enquanto seu corpo começava a tremer, uma onda de calor se espalhando pela pele, como fogo líquido correndo por suas veias. Stolas, sentindo cada resposta do corpo de Blitz, intensificou os movimentos, seus lábios e língua trabalhando com uma precisão cuidadosa, quase reverente.

Mesmo com a boca ocupada, o olhar de Stolas transmitia tudo o que as palavras não podiam: uma devoção absoluta, uma adoração que ia além do físico, tocando a alma de Blitz. Ela queria mais do que o prazer de Blitz; queria seu coração, seu espírito, tudo o que Blitz tinha a oferecer. "Venha para mim, querida" era o que seus olhos diziam, silenciosos mas eloquentes.

O corpo de Blitz arqueou em resposta, e Stolas sentiu quando o clímax a envolveu completamente. A tensão acumulada ao longo de cada toque, cada beijo, finalmente se liberou em uma explosão de sensações. O corpo de Blitz se contraiu, e sua respiração se transformou em gemidos incontroláveis, enquanto ela se perdia no prazer absoluto. Stolas, ainda em sintonia com cada movimento, manteve o ritmo, guiando Blitz com suavidade através da onda de êxtase.

O calor do momento parecia envolver as duas em um casulo de intimidade, onde o mundo externo simplesmente deixava de existir. As mãos de Blitz agarraram ainda mais os cabelos de Stolas, os dedos tremendo, enquanto seus quadris se moviam involuntariamente contra Stolas, em busca de mais contato, mais proximidade. Seus olhos, que antes estavam fechados de puro prazer, se abriram momentaneamente, apenas para encontrar os de Stolas novamente, uma troca silenciosa de emoções que falava de amor, de entrega e de confiança absoluta.

Quando finalmente a onda passou, o corpo de Blitz relaxou, ainda tremendo levemente, o rosto corado e os olhos brilhando com uma mistura de exaustão e satisfação. Stolas, sorrindo suavemente, deu um último beijo delicado na pele de Blitz. Um fio de excitação ainda ligando seus lábios molhados a intimidade da assassina.

Stolas lambeu os lábio lentamente antes de subir, encontrando a imp ofegante; suas bocas se entrelaçaram; Blitz ainda podia sentir o próprio gosto nos lábios da princesa; com os corpos ainda conectados, as respirações se misturando no ar quente entre elas.

Blitz, sem fôlego, sussurrou com um sorriso cansado. "Você... sempre me faz perder a cabeça, Stols."

Stolas acariciou o rosto de Blitz com ternura, os dedos deslizando pelos cabelos úmidos dela. "E eu sempre estarei aqui para te pegar quando você cair, minha Blitzy."

As duas permaneceram ali, envolvidas no calor uma da outra, o mundo externo distante e insignificante, enquanto o amor e a devoção que compartilhavam era tudo que importava naquele momento.

"Eu nunca vou deixar de te mimar assim," sussurrou Stolas, enquanto seus dedos traçavam um caminho gentil pelos quadris de Blitz, sentindo o corpo dela relaxar, entregue. "Você me pertence, e eu a você, sempre.”

 Elas se perderam no abraço, o silêncio confortável entre elas trazendo um sentimento de paz que se estendeu pela noite.

E assim elas se perderam uma na outra mais uma vez, em beijos e carícias que falavam mais do que qualquer palavra poderia expressar. As horas passaram como um borrão de corpos entrelaçados e suspiros abafados, até que, por fim, elas adormeceram nós braços uma da outra.

O amanhecer se insinuava pela janela, trazendo com ele o peso da realidade que ambas tinham medo de encarar.

Chapter 2: Enquanto me beija

Summary:

Angústia + pornografia

Basicamente é isso

Título baseado na música do Jão

https://youtu.be/9KW6qNsHgMg?si=d5NkYV_TdB_KeSQY

Fiz uma playlist para a fanfic: https://youtube.com/playlist?list=PLCK7EuiaKbN2pEbF9uiOiT_OhVBJtFCrP&si=fjgrspIZ2iBI3Oi5

Blitz e Stolas estavam no quarto, envoltas em um abraço íntimo, os corpos ainda quentes e cobertos de suor da paixão que haviam compartilhado. A luz da manhã entrava pela janela, lançando um brilho suave sobre suas figuras entrelaçadas. Stolas estava deitada na cama, o olhar perdido e cheio de desejo enquanto Blitz a encarava com uma graça cuidadosa e apaixonada.

Blitz olhava para Stolas, ainda deitada ao seu lado, com o olhar perdido nas sombras que a luz da manhã projetava sobre o quarto. Ela se inclinou levemente, os dedos traçando o contorno da bochecha de Stolas, sentindo o calor da pele sob sua mão. Não havia como negar o desejo intenso que continuava pulsando entre elas, uma necessidade que as arrastava repetidamente para momentos como aquele — momentos onde o mundo exterior simplesmente deixava de existir.

Mas, mesmo agora, a culpa pesava em Blitz, uma presença silenciosa, como uma sombra atrás de cada toque, de cada beijo. Ela amava Stolas, amava de uma maneira que a consumia, e amava Octavia como sua própria filha. Cada vez que ouviu a pequena a chamar de " mãe ", o peito de Blitz se apertava de forma doce e dolorosa. Blitz tinha estado lá desde o início, desde os primeiros passos vacilantes de Octavia, e mesmo que fosse apenas em segredo, aquele papel era tudo para ela. Ainda assim, a realidade a golpeava com força: ela não podia oferecer a proteção que Stolas precisava.

Blitz se mexeu levemente na cama, afastando-se apenas o suficiente para observar o rosto de Stolas com mais atenção. O peso da situação as cercava, uma muralha invisível que Blitz odiava tanto quanto temia. *Vassago*. O nome vinha à sua mente com uma mistura de ressentimento e respeito. O príncipe era bom, sempre tinha sido. Não havia nada nele que Blitz pudesse odiar de verdade, e isso só tornava tudo pior. Como poderia ela, escondida entre os lençóis de Stolas, justificar o que estavam fazendo quando sabia que Vassago era o único que realmente podia protegê-las? Não era justo, nem com Stolas, nem com Octavia, nem com Vassago.

E, acima de tudo, não era justo com Blitz.

Ela apertou os punhos, os olhos se fechando enquanto lutava contra a onda de frustração que a atingia. O que mais ela podia fazer? Ela tinha sido quem gravou as agressões de Star, expondo o monstro que ele era, e graças a isso, Stolas finalmente conseguiu escapar daquele inferno. Mas Star ainda estava lá, uma ameaça constante pairando sobre todas elas. Se não fosse por Vassago, Blitz sabia que Star já teria tentado tomar a guarda de Octavia, usando qualquer pretexto que encontrasse. Blitz odiava isso. Odiava que precisassem de outra pessoa para manter a segurança de Stolas e de sua pequena. Odiava que Vassago, por mais gentil e protetor que fosse, estivesse sendo enganado.

Ela abriu os olhos, voltando o olhar para Stolas, que ainda descansava tranquilamente. Era impossível não sentir uma pontada de ciúme ao pensar no futuro casamento. Saber que alguém além dela estaria ao lado de Stolas, alguém que se tornaria o pai de Octavia... Era insuportável.

Octavia, tão pequena e cheia de vida, a chamando de "mãe" pela primeira vez, havia quebrado as defesas de Blitz de uma forma que ninguém jamais tinha conseguido. 

Blitz observava Stolas com uma mistura de carinho e determinação nos olhos. Havia algo em Stolas e Octavia que preenchia um vazio que ela nem sabia existir até encontrá-las. Por mais que o medo de perder as duas fosse esmagador, o amor que sentia por elas sempre trazia uma força maior, algo que a mantinha lutando. Blitz não estava disposta a desistir delas. Não agora, não nunca .

Blitz se pegou pensando em um momento tranquilo nos jardins do palácio, onde o sol estava suave e o cheiro das flores enchia o ar. Octavia, com apenas dois anos, estava sentada na grama com um monte de papéis e lápis de cor espalhados ao seu redor. Seus pequenos dedos agarravam com seriedade um dos lápis, enquanto ela desenhava com uma concentração adorável. Blitz e Stolas estavam sentadas próximas, observando-a com sorrisos suaves.

Octavia, com sua língua levemente entre os dentes, fez traços grandes e coloridos que, para qualquer outra pessoa, pareceriam rabiscos. Mas quando ela terminou, ergueu o desenho com orgulho, mostrando o que claramente era uma tentativa de desenhar as três juntas. “É nossa família!” Octavia anunciou com um brilho nos olhos. “Eu, mãe e mamãe.”

Blitz sentiu o coração apertar ao ouvir Octavia chamá-la de "mamãe" de novo, algo que ela nunca se acostumaria completamente. A pequena corria até ela, entregando o desenho em suas mãos como se fosse o tesouro mais precioso do mundo. Blitz olhou para o papel, vendo os três bonecos coloridos de mãos dadas — uma Octavia sorridente, uma Stolas alta e imponente, e uma Blitz, com chifres e tudo.

Stolas, ao lado, sorriu calorosamente, seus olhos brilhando com orgulho. Ela se inclinou para beijar o topo da cabeça de Octavia e murmurou com ternura: “Você fez um trabalho maravilhoso, minha estrelinha.”

Naquele instante, a atmosfera ao redor delas parecia mágica, como se tivessem criado um refúgio seguro onde a felicidade reinava. Stolas se aproximou ainda mais, envolvendo Octavia em um abraço apertado, antes de voltar seu olhar suave para Blitz. Com um gesto delicado, Stolas a puxou para mais perto e depositou um beijo suave na testa dela, um gesto que falava mais do que palavras poderiam expressar. Era um sinal silencioso de amor, confiança e uma promessa de que, juntas, enfrentariam qualquer tempestade.  

Esse era o tipo de memória que fazia o coração de Blitz acelerar. Aquele momento perfeito, em que não havia ameaças, segredos ou obrigações. Apenas as três, juntas, felizes, como deveria ser. Blitz sempre soube que encontraria uma maneira de mantê-las seguras. Ela precisava. Stolas e Octavia eram a única coisa que fazia sua vida ter sentido, o tipo de família que ela nunca imaginou que teria.

Blitz nunca tinha se permitido sonhar com algo assim. Uma família. Mas ali, nos jardins do palácio, ouvindo o riso contagiante de Octavia e sentindo o olhar terno de Stolas, ela percebeu que havia encontrado o lugar ao qual sempre pertenceu. Octavia, com sua pureza e alegria, e Stolas, com sua paciência e empatia, preenchiam o vazio que Blitz carregava há tanto tempo. Elas haviam se tornado sua razão de viver, e Blitz sabia, sem sombra de dúvida, que lutaria até o fim para mantê-las seguras .

O desenho, amassado mas cheio de cor, ainda era guardado com carinho em suas coisas, um lembrete de que, apesar de todas as dificuldades, elas tinham aquilo — algo real, algo que nenhuma ameaça poderia apagar. Blitz sabia que precisava delas tanto quanto elas precisavam dela, e aquele amor a fazia seguir em frente, mesmo quando tudo parecia perdido.

“Eu deveria estar cuidando de vocês duas," pensou, amargamente, enquanto deslizava os dedos pelo cabelo de Stolas. Ela sabia que estava sendo egoísta, mas também sabia que não podia simplesmente desistir. Blitz era tudo o que Octavia conhecia como família, e por mais que tentasse negar, Stolas também precisava dela.

Blitz se inclinou, beijando o topo da cabeça de Stolas com suavidade, como se aquele gesto pudesse protegê-la de todos os medos que ainda pairavam sobre elas. Vassago podia ser o noivo dela no papel, mas no silêncio daquela manhã, envoltas em um calor familiar, Stolas pertencia a ela.

“Eu vou achar uma forma,” sussurrou, sem saber se estava prometendo a Stolas ou a si mesma.

Blitz se perdeu naquele silêncio reconfortante, observando Stolas dormir por mais alguns instantes. As linhas suaves do rosto dela estavam relaxadas, vulneráveis de uma maneira que Stolas raramente mostrava para o mundo. Naquele momento, entre elas, não havia mentiras, não havia status, apenas o calor compartilhado e a proximidade que sempre procuravam, como náufragos em busca de terra firme.

Mas mesmo enquanto observava a calmaria de Stolas, Blitz sentia a tempestade dentro de si crescer, as dúvidas e o medo arranhando seu peito com garras afiadas. O casamento de Stolas com Vassago estava cada vez mais perto, e Blitz sabia que, mais cedo ou mais tarde, precisaria enfrentar a realidade. Não havia espaço para ela naquele novo mundo, aquele em que Vassago seria o pilar que sustentaria Stolas e Octavia, o pai que Blitz nunca poderia ser, o protetor que ela desejava ser, mas sabia que não conseguia.

Uma pontada de raiva e tristeza apertou sua garganta. Sem pensar muito, Blitz se inclinou mais uma vez, desta vez pressionando um beijo no rosto de Stolas, um gesto suave, quase imperceptível, como se pudesse transmitir em silêncio todo o turbilhão que estava sentindo. A pele de Stolas era macia, e o cheiro familiar da fragrância dela misturada ao suor da noite as cercava. Era um conforto doloroso, como se cada toque fosse uma lembrança do que estava lentamente escapando de suas mãos.

Stolas suspirou suavemente, despertando aos poucos sob o toque de Blitz. Seus olhos pesados abriram devagar, encontrando os de Blitz com uma leveza que fazia o coração de Blitz vacilar. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Blitz a puxou para mais perto, envolvendo-a em um abraço apertado, quase desesperado. Seus braços envolviam Stolas com força, como se a segurasse contra o peso de seus próprios medos.

Blitz sabia que Stolas precisava dela tanto quanto ela precisava de Stolas. Não era apenas uma questão de desejo ou de paixão, mas de apoio, de algo mais profundo. Elas se entendiam de uma forma que ninguém mais entendia. Stolas encontrava em Blitz a força e a liberdade que procurava, e Blitz se via na responsabilidade de ser aquela âncora para as duas.

“Elas são minha família," pensou Blitz, com uma certeza absoluta. "E eu nunca vou deixá-las para trás."

As memórias de risadas, de momentos simples como ela e Stolas cozinhando uma refeição juntas  ou colocar Octavia para dormir, eram as que mantinham Blitz firme em seus sentimentos. Ela precisava manter Stolas e Octavia seguras, e sabia que, no fundo, as duas também precisavam dela.

Blitz se inclinou novamente para beijar a testa de Stolas, um gesto que carregava toda essa certeza. Não importava o que acontecesse com o casamento ou com Star. No final, elas sempre seriam sua família.

"Eu não quero te perder,” Blitz murmurou, a voz rouca, cheia de emoções que raramente deixava transparecer. 

Stolas, ainda meio adormecida, retribuiu o abraço, seus braços deslizando pelas costas de Blitz, oferecendo conforto na simplicidade daquele gesto. Não houve palavras, apenas o calor de corpos entrelaçados e a pressão reconfortante do abraço.

Blitz fechou os olhos, se permitindo aquele momento de vulnerabilidade. O mundo lá fora podia esperar. O casamento, as ameaças de Star, Vassago, todas aquelas preocupações que a atormentavam se dissipavam temporariamente enquanto mantinha Stolas firmemente em seus braços.

Mas mesmo naquele instante, Blitz sabia que a angústia não desapareceria por completo. O medo de perder Stolas, de perder Octavia, ainda estava ali, latente, ameaçando se erguer de novo assim que a realidade voltasse a invadir.

E, no entanto, naquele abraço, tudo parecia um pouco mais suportável.

Com um toque delicado e possessivo, Blitz começou a explorar o corpo de Stolas novamente. Seus lábios deslizaram por cada centímetro da pele macia e fria da princesa, mas desta vez, as palavras que escaparam de seus lábios eram diferentes, mais profundas, mais verdadeiras do que qualquer coisa que pudesse dizer sobre a aparência de Stolas.

“Você é tudo pra mim, Stolas,” sussurrou, os lábios parando sobre o ombro dela. “Minha melhor amiga... minha maior confidente. Eu amo como você me entende, como consegue me ver de verdade quando ninguém mais consegue.” Blitz suspirou contra a pele dela, seus dedos traçando lentamente as costas de Stolas. “Você me faz sentir que eu não estou sozinha, que eu tenho um lar. Isso... isso é mais do que eu achei que poderia ter.”

A voz de Blitz tremeu, mas ela continuou, seu corpo ainda colado ao de Stolas, como se estivesse tentando fundir suas almas no processo. “Eu não sei o que faria sem você, e isso me assusta às vezes... mas também me faz querer te proteger mais do que qualquer coisa. Porque você... você me dá algo que ninguém mais pode.”

Stolas suspirou suavemente ao ouvir as palavras de Blitz, sentindo o calor da sinceridade dela se espalhar pelo seu corpo como uma onda reconfortante. Ela virou o rosto levemente, os olhos brilhando com uma mistura de surpresa e emoção. As palavras de Blitz sempre tinham um peso maior, uma profundidade que ela raramente deixava transparecer.

"Blitzy..." Stolas começou, sua voz suave e carregada de um carinho inegável. Ela se virou de modo que pudesse olhar nos olhos de Blitz, seus dedos delicados acariciando o rosto dela com ternura. "Você nunca esteve sozinha. Desde que nos encontramos, você não é só minha primeira e melhor amiga… você me libertou, você me faz feliz só por simplesmente existir; eu sempre soube que havia algo especial em você. Algo que me fez querer ficar perto, algo que me trouxe de volta... sempre."

Ela se inclinou e plantou um beijo suave na testa de Blitz, como se aquele pequeno gesto pudesse transmitir tudo o que sentia. "Eu nunca tive ninguém que me entendesse da forma que você entende. Você me viu como eu sou, sem máscaras, sem o peso do meu nome ou do que esperam de mim. Você sempre enxergou a verdadeira 'eu', e por isso... eu sou tão grata."

Stolas deslizou a mão para o peito de Blitz, sentindo o coração dela bater forte sob sua palma. "Eu não sei o que o futuro nos reserva... mas uma coisa eu sei. O que temos é real, Blitzy. O que sentimos uma pela outra... é mais do que qualquer contrato, casamento ou título poderia significar." Ela sorriu levemente, o toque de seus dedos agora mais firme, como se quisesse gravar suas palavras na pele de Blitz. "Eu vou te amar para sempre, do jeito que você é. E eu também quero te proteger, te dar um lar. Porque, no fim, você é a única pessoa que me faz sentir verdadeiramente livre;

Stolas deslizou a mão suavemente para o peito de Blitz, sentindo o coração dela pulsar sob sua palma. "Eu não sei o que o futuro nos reserva... mas uma coisa eu sei. O que temos é real, Blitzy. O que sentimos uma pela outra... é mais do que qualquer contrato, casamento ou título poderia significar." Um sorriso leve brotou em seu rosto enquanto seu toque se tornava mais firme, como se quisesse gravar suas palavras na pele de Blitz. "Eu vou te amar para sempre, do jeito que você é. Quero te proteger, te dar um lar. Porque, no fim, você é a única pessoa que me faz sentir verdadeiramente livre." Stolas então pressionou a testa contra a de Blitz, seu cabelo caindo graciosamente ao redor delas, fazendo cócegas nos ombros nus de Blitz, como uma cortina que as isolava do mundo, impedindo que olhassem em qualquer outra direção a não ser nos olhos uma da outra. "Você é a única pessoa que me faz sentir realmente como eu sou de verdade.”

Blitz ficou paralisada, as palavras de Stolas ecoando em sua mente. Um turbilhão de emoções a invadiu: um calor intenso misturado a um aperto no peito. "Mas e Vassago?" pensou, a dúvida consumindo-a. O noivado deles pairava como uma sombra, uma barreira invisível entre elas. Blitz desejava acreditar que nada precisaria mudar, que poderiam permanecer assim, mesmo com as promessas de Stolas ressoando em meio à incerteza.

Mas, ao olhar nos olhos de Stolas, a angústia se intensificava. Havia tanto que Blitz queria expressar, mas a insegurança a silenciava. "Você diz essas coisas mela calcinha, mas vai se casar com um príncipe gostosão, né?" brincou, dando um peteleco na bochecha de Stolas, tentando aliviar a tensão. Contudo, dentro dela, um grito ecoava: "Como posso ser a única que a faz sentir livre se outra pessoa está ao seu lado?" 

Ela não podia, não ousaria dizer tal coisa e correr o risco de perder Stolas para sempre. Blitz não queria acordar tão cedo desse sonho em que se dizia que estava tudo bem. Stolas a queria, Stolas a amava, e mesmo que não fosse da forma como Blitz desejava, ela podia fingir que era. 

Podia alimentar suas esperanças nesses finais de semana casuais em que brincavam de casinha: teriam transariam, se beijariam e fariam coisas de casais, como jardinagem,ver filmes, escolhidos geralmente por Via, e cozinhar juntas. Stolas ficava uma gracinha com aquele avental... Elas brincariam com Via, que a chamaria de "mamãe", enquanto Stolas a chamaria de "amor", incentivando-a a falar por horas sobre suas teorias e fanfics de My Little Pony , observando-a atentamente com carinho e um sorriso estúpido no rosto.

Aquilo fazia o coração fantasioso de Blitz acreditar que aquela era a sua família, que era mais do que algo casual. Blitz também se perderia em longas conversas com Stolas, a princesa linda e nerd que poderia falar por dias, fazendo-a sentir-se feliz. Talvez fosse egoísmo da parte de Blitz; talvez ela simplesmente não quisesse perder o único lugar e as únicas pessoas que amava, e que chamava de família em tanto tempo.

Sentindo-se presa em um labirinto de sentimentos confusos, Blitz se perguntava: o que era esse vínculo que as unia? E como poderiam navegar por isso quando tudo o que faziam parecia trazer à tona mais perguntas do que respostas?

Stolas puxou Blitz para mais perto, envolvendo-a em um abraço apertado, seus rostos tão próximos que podiam sentir a respiração uma da outra. "Você é tudo" murmurou Stolas, sua voz suave, mas cheia de intensidade.

Blitz sorriu, seu coração aquecido. "Eu não preciso de mais nada além de você agora" respondeu, a sinceridade em suas palavras ressoando entre elas.

Stolas arqueou o corpo ao sentir os lábios de Blitz traçarem um caminho de beijos quentes e suaves pelo seu pescoço e seios. A sensação era ao mesmo tempo extenuante e sublime, a proximidade de Blitz enchendo-a de um prazer que mal conseguia descrever. Blitz estava sendo gentil, mas também ferozmente possessiva, e isso acendeu uma chama dentro de Stolas, fazendo seu coração disparar.

"Voc-cê s-sabe como…porra, assim mesmo Blitzy!....me fazer sent-tir…awnnn tão b-bem," Stolas sussurrou, lutando com as palavras enquanto fechava os olhos e se entregava às sensações.

Quando Blitz começou a descer pelo corpo de Stolas, seus toques se tornaram mais focados e determinados. A cada beijo, a cada carícia, Stolas gemia baixo, o som da sua respiração entrecortada misturando-se ao ambiente carregado de desejo. "Blitzy..." ela chamou, a voz trêmula, cheia de expectativa.

Blitz explorou com suas mãos, quase reverentemente, sentindo a pele suave de Stolas sob seus dedos. "Eu quero que você sinta tudo isso," disse Blitz, seus olhos brilhando com uma determinação calorosa. As carícias a guiavam para um estado de relaxamento e antecipação, como se cada toque revelasse um pedaço de si mesma que Stolas nunca havia notado.

Stolas abriu os olhos, capturando o olhar de Blitz, que sorriu lasciva. "Me deixe ver cada parte sua, cada reação, não esconda nada de mim princesa". Naquele momento, o mundo exterior parecia desaparecer, deixando apenas as duas e a conexão profunda que as unia.

Stolas arqueou o corpo ao sentir os lábios de Blitz traçarem um caminho de beijos quentes e suaves por seu pescoço e seios. A sensação era ao mesmo tempo extenuante e sublime, a proximidade de Blitz enchendo-a de um prazer que ela mal conseguia descrever. Blitz estava sendo gentil, mas também ferozmente possessiva, e isso acendeu uma chama dentro de Stolas.

Quando Blitz começou a descer pelo corpo de Stolas, seus toques se tornaram mais focados e determinados. A cada beijo, a cada carícia, Stolas gemia baixo, o som da sua respiração entrecortada misturando-se ao ambiente carregado de desejo. Blitz explorou com suas mãos, com um cuidado quase reverente, enquanto suas carícias guiavam Stolas para um estado de relaxamento e antecipação.

Finalmente, Blitz se posicionou entre as pernas de Stolas, um sorriso satisfeito no rosto. Suas mãos acariciavam gentilmente a parte interna das coxas de Stolas, cada toque fazendo seu coração acelerar. Ela amava aquele momento, amava ver Stolas tão vulnerável, tão verdadeira. Era como se estivesse revelando uma parte dela que ninguém mais tinha o privilégio de conhecer, e isso a fazia ronronar de felicidade.

Os olhos castanhos de Blitz estavam fixos nos de Stolas, buscando a permissão silenciosa que sabia que obteria. A expressão de Stolas, uma mistura de amor e expectativa, iluminava tudo ao seu redor, fazendo com que Blitz se sentisse ainda mais especial. Seu corpo tremia levemente sob o toque carinhoso de Blitz, e isso a fazia sentir-se poderosa, como se ninguém mais pudesse proporcionar a Stolas essa felicidade.

Stolas gemia baixinho, seu corpo se contorcendo em prazer à medida que Blitz a explorava com um toque cuidadoso e ardente. O prazer estava crescendo, intenso e avassalador, e Stolas sentiu-se completamente entregue, sem reservas. Cada toque da língua de Blitz em suas pernas,cada suspiro e gemido que escapavam de seus lábios, era uma declaração de quanto ela queria que Stolas sentisse prazer.

Com um suspiro profundo, Blitz começou a explorar com a boca e a língua, seus movimentos suaves e cheios de desejo. Cada toque era carregado de emoção, imbuído com a adoração que sentia pela princesa. Ao tocar a pele macia de Stolas, Blitz começou a ronronar, um som baixo e vibrante que escapava de sua garganta, revelando a profundidade de seu próprio prazer e felicidade com o momento. Ela sabia o que esse som fazia o com  Stolas, o quanto aquilo a excitava.

Como se pudesse ler sua mente, Stolas ficou ainda mais molhada e desesperadamente começou a moer os quadris contra seu rosto, enquanto agarrava seus chifres, a implorando para fazer-la gozar.

As línguas de Blitz agiam com uma gentileza e rapidez intensa, enquanto suas mãos exploravam o corpo de Stolas com uma reverência que mostrava o quanto ela a amava

Stolas sorriu, seus olhos brilhando com prazer enquanto os gemidos que escapavam de seus lábios se misturavam ao ronronar de Blitz. "V-você… f-faz meu coração disparar de um jeito que ninguém…ningu ém mais consegue," ela sussurrou, a voz entrecortada pela intensidade da sensação. Essa declaração alimentou a confiança de Blitz, fazendo-a sentir-se ainda mais conectada àquela mulher incrível. Era um prazer saber que ela tinha essa capacidade, uma intimidade que Vassago, com certeza, não poderia proporcionar.

Mas, em meio à euforia, um pensamento sombrio a invadiu: Vassago . Um homem que podia oferecer a Stolas e Via proteção, status e uma vida tranquila, livre das ameaças de Star. A raiva e o ciúme a consumiam. "Ele não sabe como  fazer Stolas se sentir assim como eu a faço" Blitz refletiu, sua mente fervilhando. Ela se sentia superior em sua habilidade de dar prazer, mas inferior ao considerar que Vassago poderia proporcionar a segurança que ela não podia. Essa mistura de emoções a deixava inquieta, alimentando um ódio sutil pelo noivo de Stolas, que parecia ter tudo, enquanto Blitz lutava para manter o que tinha.

As línguas de Blitz alcançaram aquele ponto especial dentro de Stolas, enquanto seus lábios exploravam a entrada da princesa com uma reverência profunda. O calor que irradiava da pele de Stolas e os pequenos gemidos que escapavam de seus lábios deixavam Blitz ainda mais embriagada de prazer. Ela queria que Stolas soubesse que era adorada, que seu corpo e sua alma eram um templo sagrado. E, ao fazer isso, Blitz não apenas buscava dar prazer, mas também afirmava seu próprio desejo, sua própria necessidade de estar ali, naquele momento íntimo, onde tudo o que importava era elas duas.

“Blitzy… por favor… não pare…” Stolas implorou, sua voz carregada de desejo e necessidade. As palavras estavam tremendo, sua voz quase inaudível pelo prazer.

Blitz intensificou o ritmo, suas mãos acariciando os quadris de Stolas enquanto sua boca continuava o trabalho apaixonado. O calor e a umidade estavam se misturando, criando uma sensação intoxicante que consumia Stolas. Cada movimento, cada toque era uma confirmação do amor profundo e desesperado que Blitz sentia por ela.

Quando Stolas atingiu o clímax, ela se entregou completamente ao prazer, seu corpo arqueando e tremendo enquanto Blitz a guiava suavemente através das ondas de prazer. O som dos gemidos de Stolas e o ritmo acelerado de sua respiração eram como música para Blitz, que continuou a acariciar e explorar com um cuidado terno, mesmo após o momento de êxtase.

Finalmente, Blitz se afastou lentamente, seus lábios molhados e um sorriso satisfeito nos lábios. Ela se deitou ao lado de Stolas, envolvendo-a em um abraço protetor e carinhoso. Stolas, ainda ofegante e com o coração acelerado, virou-se para Blitz, os olhos brilhando com uma mistura de gratidão e amor.

“Eu...eu gosto muito de você, minha doce Blitz,” Stolas sussurrou, as palavras carregadas de uma profundidade sincera que só poderia ser expressa após um momento tão íntimo.

Blitz sorriu, seu coração transbordando de amor e satisfação. “Eu também, Stolas. Sempre .”

As duas permaneceram assim por um momento, envolvidas em um abraço terno e amoroso, saboreando o calor e a proximidade. Apesar das complicações e das incertezas que as aguardavam, naquele instante, tudo o que importava era o amor que compartilhavam, imenso e verdadeiro.

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Quando Stolas acordou; horas mais tarde, o crepúsculo dava lugar a alvorada se infiltrando pela janela, tingindo o quarto com um brilho suave e quente. Stolas estava deitada sobre Blitz, seus corpos entrelaçados, ainda imersos na intimidade da noite passada. Agora, as coisas eram diferentes. O desejo e a necessidade haviam se transformado em uma conexão mais profunda, mais tensa.

Stolas, com sua postura dominante, olhou para Blitz com uma expressão de puro amor e admiração. A imp estava deitada relaxada embaixo dela, os olhos castanhos ainda brilhando com um brilho cansado, mas cheio de desejo. Blitz estava completamente entregue, suas mãos descansando ao lado do corpo, as musculosas pernas ainda fechadas mas Stolas podia ver o quanto Blitz a queria; os pequenos seios estavam arrebitados e sua cauda moviasse de antecipação; enquanto Stolas a observava com uma mistura de veneração e urgência.

"Blitzy…" Stolas sussurrou, sua voz carregada de um amor quase desesperado. "Você é absolutamente incrível."

A Goetia desceu lentamente, suas mãos deslizando por cada centímetro da pele de Blitz, traçando o contorno das curvas com uma reverência quase reverente. Seus olhos marsala estavam fixos nos de Blitz, e cada palavra parecia ser uma declaração de adoração.

"Eu nunca conheci ninguém como você," Stolas continuou, sua voz suave e cheia de emoção. "Seu corpo, sua energia, sua paixão, seu senso de humor… você me faz sentir coisas que eu nunca pensei que pudesse sentir."

Stolas deslizou suas mãos pelas laterais de Blitz, sentindo a textura da pele quente e macia. Ela inclinou-se para frente, seus lábios encontrando a orelha de Blitz, onde depositou um beijo terno e carinhoso.

"Você é perfeita para mim," Stolas murmurou, o calor da respiração acariciando a pele de Blitz. "Cada toque seu, cada beijo, é como uma chama que acende algo dentro de mim. Eu nunca soube que poderia amar alguém tanto assim."

Blitz gemeu baixo, seus olhos fechando-se com prazer enquanto sentia o toque carinhoso e possessivo de Stolas. Ela respondeu com um sorriso cansado, mas satisfeito, deixando que Stolas continuasse sua adoração.

"Você é mais do que eu poderia ter sonhado," Stolas continuou, agora traçando um caminho de chupões ao longo do pescoço e dos ombros de Blitz. "Cada vez que te toco, cada vez que vejo o seu sorriso, sinto que estou exatamente onde deveria estar."

Com um movimento suave, Stolas se inclinou ainda mais, seus lábios encontrando os de Blitz em um beijo profundo e apaixonado. Seus corpos estavam perfeitamente alinhados, e o contato estava carregado de uma intensidade que falava mais do que qualquer palavra.

Blitz segurou o rosto de Stolas com ambas as mãos, seus olhos escuros queimando de paixão e dor. "Eu sei que você ama ele," ela sussurrou, seu sotaque acentuando ainda mais o peso das palavras. "Mas, por favor, me deixa ser sua também... nem que seja só por agora

"Eu sou completamente sua, Blitzy," Stolas declarou entre os beijos, sua voz embargada pela emoção. "E  com uma intensidade que nunca soube que era possível."

Blitz, ainda sob o peso carinhoso de Stolas, olhou para cima com um brilho de adoração nos olhos. As palavras de Stolas eram exatamente o que ela precisava ouvir, e a conexão entre elas parecia mais forte do que nunca. Ela respondeu ao beijo com uma entrega total, seus braços envolvendo a cintura de Stolas, segurando-a com uma necessidade que refletia o amor profundo que sentia.

Finalmente, Stolas se afastou ligeiramente, olhando para Blitz com um sorriso suave e satisfeito. "Você é minha luz, Blitzy," ela disse, sua voz cheia de ternura. "E eu sou eternamente grata por cada momento que passamos juntas."

Blitz sorriu, seus olhos cheios de lágrimas de felicidade. "Eu também sou, Stolas. Eu te amo mais do que palavras podem expressar."

E assim elas adormeceram nos braços uma da outra.

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O sol já estava alto no céu quando Stolas observava Blitz dormindo, sua expressão serena, algo raro de se ver em alguém tão acostumada a carregar o peso do mundo nos ombros. Com o rosto suavemente iluminado pela luz da manhã, os chifres listrados de Blitzø criavam sombras sinuosas na pele morena e marcada, dando-lhe um aspecto ao mesmo tempo forte e vulnerável. Cada cicatriz no corpo dela era como uma linha de uma história que Stolas desejava ouvir e tocar, um traço que a fazia querer protegê-la e mantê-la para si.

Um leve som cortou o silêncio, e o brilho do celular de Blitzø iluminou o rosto adormecido dela. Uma notificação. Stolas desviou o olhar para a tela, apenas o suficiente para ver o nome Verosika. O sangue de Stolas fervilhou por um momento. Ela sabia que não tinha o direito de sentir ciúmes; afinal, era noiva de Vassago, comprometida com outro, e Blitz... Blitz era livre, e podia escolher quem quisesse. Mesmo assim, a ideia de outra pessoa tocando Blitz, ocupando o espaço que, por direito, ela acreditava que deveria ser só seu, a enchia de uma possessividade primitiva. Ela se aproximou mais de Blitz, incapaz de conter o impulso de segurá-la, abraçá-la, como se esse toque pudesse afastar qualquer outra pessoa.

Os braços de Stolas envolveram Blitz com uma gentileza e um desejo profundo. Ao sentir o calor da pele dela, Blitz suspirou um gemido rouco, como se fosse um sussurro de que estava exatamente onde deveria estar. Aquela simples resposta inflamou ainda mais o desejo de Stolas. Ela queria mais que um toque, queria cada parte dela, como se pudesse marcar a pele de Blitz com o calor de seu amor e de sua necessidade. Seus lábios se moveram por cada centímetro do rosto de Blitz, começando pelas bochechas até alcançar os lábios, onde ela depositou um beijo longo e cheio de carinho, possessividade e algo mais: uma necessidade incontrolável de fazer com que Blitz sentisse o quanto era amada.

Stolas sentiu uma urgência que a atravessava inteira. Ela precisava de mais — muito mais. Lentamente, ela puxou Blitzø para si, de modo que ficassem sentadas, uma de frente para a outra. Blitz abriu os olhos castanhos, ainda sonolentos, e a observou com uma mistura de surpresa e encantamento, como se estivesse vendo Stolas pela primeira vez. A luz da manhã tocava a pele pálida e macia de Stolas, destacando seu brilho quase etéreo, como se ela fosse feita de uma substância além da compreensão. Seus cabelos azul-escuros caíam sobre os ombros e ao redor de suas faces, criando uma cortina que as isolava do resto do mundo, um universo que existia apenas para elas.

As mãos de Stolas deslizavam pelas costas de Blitz, sentindo a pele quente e as curvas definidas, enquanto seus olhos marsala capturavam cada traço, cada detalhe. Blitz retribuiu o toque, as mãos firmes segurando a cintura de Stolas, os dedos se apertando suavemente na carne macia, como se quisesse gravar aquele momento em sua memória.

Não resistindo, Stolas se inclinou para frente, puxando Blitz para perto e envolvendo-a em um abraço apertado, como se pudesse afastar Verosika e qualquer outra pessoa do pensamento dela. Ao sentir o toque quente e suave, Blitz se mexeu e deixou escapar um gemido rouco, ainda meio adormecida, o que fez Stolas sorrir. Ela deixou os lábios deslizarem pelo ombro de Blitz, dando um beijo lento e possessivo.

Blitz, despertando mais, abriu os olhos castanhos e encontrou o rosto de Stolas com uma expressão de surpresa satisfeita. Ela sorriu, e a voz saiu baixa e provocante. "Qual é, Stols… já tá com saudade de mim?"

Stolas não respondeu, apenas sorriu de volta, deslizando as mãos pelo corpo dela, deixando seus toques falarem por si. Blitzø soltou um pequeno suspiro e entrelaçou os dedos na cintura de Stolas, a trazendo ainda mais para perto. "Isso aqui tá muito bom... mas você vai ter que fazer mais do que isso pra mim, princesa."

Stolas, com o coração batendo forte, ajustou as pernas para o lado do corpo de Blitzø, posicionando-se de modo que ficassem de frente uma para a outra, os quadris alinhados. Ela observou o olhar de desejo e surpresa nos olhos de Blitzø enquanto se inclinava, colando seus corpos. “Ah, então eu não estou fazendo o suficiente pra você?” sussurrou Stolas, as palavras saindo como uma provocação suave enquanto movia os quadris, fazendo suas intimidades se encontrarem em um toque que fazia sua respiração acelerar.

Blitz sorriu, os olhos escurecendo de desejo. "Você sabe exatamente o que tá fazendo, Stols... e eu quero que continue." Ela deslizou as mãos pela cintura de Stolas, puxando-a com força contra si, a fricção entre elas criando uma onda de calor que fez Stolas soltar um pequeno gemido.

A sensação das duas se tocando de forma tão íntima, pele com pele, fez com que Stolas acelerasse o ritmo, movimentando os quadris de um jeito que deixava claro o quanto desejava Blitz. “Só você me faz sentir assim... completamente sua,” ela sussurrou, os olhos fixos nos de Blitz. "Você sabe que é minha, não é?"

Blitz soltou uma risada baixa, o sorriso lascivo em seu rosto revelando o quanto ela amava vê-la daquele jeito, cheia de desejo e possessividade. "Sua, hein? P-pois…awnn prove então, minha princesa," murmurou Blitz, o tom provocativo. "Eu quero…awnn que me mostre do que você é capaz quero… quero ver até onde vai essa sua boca linda." Blitz segurou a nuca de Stolas, puxando-a para um beijo profundo, suas línguas se encontrando em uma dança lenta e ardente. "Vamos lá, Stols... me faça… me faça sentir o quanto você me quer."

Stolas sorriu contra os lábios de Blitz, suas mãos subindo pelas costas dela, como se estivesse gravando o corpo de Blitz na memória. Ela deslizou os lábios pelo pescoço da imp, beijando e mordendo suavemente, sentindo os arrepios que provocava. “Você me deixa completamente fora de mim, Blitzy,” sussurrou Stolas contra a pele dela. “Eu quero cada parte sua... quero que você só pense em mim .”

Blitz soltou um gemido rouco, os quadris movendo-se para encontrar os de Stolas em um ritmo lento e provocante. "Você não tem ideia do quanto eu gosto de te ver assim… toda carente por mim . Então…continua princesa… porque eu n-não vou me cans-sar tão cedo."

Stolas intensificou os movimentos, fazendo suas intimidades se pressionarem mais, sentindo o calor aumentar entre elas. Seus corpos se moviam em sincronia, e a fricção constante fazia o prazer crescer, como uma onda que as envolvia. Ela puxou Blitz para mais perto, os olhos fixos nela, com uma intensidade possessiva. "Ninguém mais vai te fazer sentir assim, Blitzy. Só eu. Só eu sei exatamente o que você precisa."

Blitz sorriu, mordendo o lábio, o olhar cheio de desejo. "É isso aí… me mostra, Stols. M-me faz lembrar que eu sou s-sua…awnn" Blitz  segurou os quadris de Stolas com força, ajudando a guiar os movimentos, as respirações delas se misturando no ar quente e pesado do quarto. "Q-quero sentir cada maldito segundo com você… então me fode princesa”

Stolas deixou as unhas deslizarem levemente pelas costas de Blitzø, e com cada movimento de quadril, as duas sentiam a pressão crescente, um prazer que parecia irradiar por todo o corpo. “Blitzy… você é perfeita,” Stolas sussurrou, com a voz cheia de adoração. “Eu nunca vou deixar você ir”

Enquanto mantinha Blitzø pressionada contra si, Stolas sentiu o contraste delicioso entre o calor dos seios dela e os piercings frios que enfeitavam seus mamilos. Cada toque despertava arrepios intensos, e Stolas mal conseguia conter o prazer. “Eu v-ou te foder tão bem ,” ela murmurou, com a respiração ofegante. 

“Tão bem quem… awnnn…puta que pariu,você é tão gostosa…que mesmo que outra pessoa te toque, você só vai conseguir pensar em mim;" Stolas segurou o rosto de Blitz suavemente, acariciando suas feições, seu polegar separando levemente os lábios da diabinho, que prontamente os chupou; fazendo Stolas gemer mais alto; Blitz era incrível, os cabelos curtos bagunçados caiam sobre o seu rosto, seus lindos olhos castanhos brilhavam com puro desejo enquanto suas línguas trabalhavam tão bem no polegar de Stolas que tudo o que ela mais queria era olhar Blitz para sempre, ver a maneira que seus seios se moviam para cima e para baixo acompanhando seus movimentos, a forma de seus quadris encaixados aos seus, ela simplesmente queria poder beber cada expressão de prazer que ela proporcionava a imp, e ela queria ser a única a poder vê-la assim, tão linda, tão vulnerável e sexy.

 "Na minha boca te beijando, na minha buceta te fodendo, nos meus dedos dentro de sua buceta deliciosa e apertada.

A promessa nos lábios de Stolas era como um feitiço, e cada palavra fazia Blitz se render ainda mais.

A respiração de Blitz estava acelerada, os olhos semicerrados e fixos em Stolas. "Droga, Stols…awnnnn v-você tá… me deixand-do louca," disse, o tom de voz rouco e carregado de desejo. "Eu amo como você…me toca, como se nunca….awnnn porra você é tão gostosa….fosse me deixar ir."

Stolas aumentou a intensidade, movendo os quadris de forma mais decidida, até que o calor entre elas se tornou insuportável, o prazer oscilando no limite, prestes a explodir. A proximidade entre elas, os corpos perfeitamente encaixados, fazia com que sentissem cada fricção, cada pequeno movimento. Os gemidos de Blitz se tornaram mais altos, e Stolas sabia que estava exatamente onde queria.

Quando finalmente se entregaram ao prazer intenso, o quarto se encheu dos sons de suspiros e gemidos, um coro que falava de desejo e pertencimento. O gozo delas se misturou, e ambas amaram a sensação primal da intimidade, como uma reivindicação secreta, íntima e selvagem, marcando uma na outra o que parecia ser uma promessa silenciosa: “Você é minha.” Blitz se apertou contra Stolas, sentindo aquele calor único, um sinal do quanto se completavam.

Finalmente, em uma última onda de prazer intenso, os corpos delas se uniram completamente, e  Stolas segurou Blitz com força, como se quisesse gravar aquele momento na eternidade. E enquanto ambas chegavam ao ápice, a sensação do gozo quente de Blitz contra ela foi como um selo invisível, uma reivindicação silenciosa e primitiva que Stolas sabia que partilhavam. O corpo de Blitz, pulsando contra o seu, a deixava ainda mais entregue ao instinto de tomar posse, de deixar uma marca secreta e indelével em cada parte dela.

Quando o tremor finalmente cessou, Blitz olhou para Stolas com um sorriso satisfeito, puxando-a para um beijo suave, mas carregado de emoção. "Tá vendo, Stols? É assim que eu gosto de começar o dia."

Stolas sorriu, os olhos brilhando. "Espero que tenha deixado claro que você é minha, Blitzy... porque eu vou lembrar você quantas vezes forem necessárias, eu nunca vou te deixar ir" 

As duas permaneceram ali, unidas, respirando juntas, como se fossem uma só, imersas em um momento que pertenciam apenas a elas.

 

Notes:

Faz muito tempo que não escrevo nenhuma obscenidade; espero que tenha ficado bom; se quiser pode deixar comentários dizendo o que achou, suas partes favoritas e o que pode ser melhorado.

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• Part 2 of Stolitz Fem AU