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O que é justiça?

Summary:

(sou péssimo com nomes e sinopses, desculpa)

Izuku Midoriya sempre quis ser um herói, mas isso era impossível para ele. Depois de ter seus sonhos esmagados e ser desprezado e humilhado, Izuku se viu completamente sozinho, aos poucos perdendo o que restou de sua esperança e otimismo. Quando Izuku se decepciona ao descobrir a farsa que era seu maior ídolo, Izuku se faz uma pergunta:

“O que é justiça?”

Notes:

Então, basicamente eu tive essa ideia lendo o capítulo 4 de "An Interview" então tentei executá-la.
Pra minha ideia funcionar todo mundo tá meio OOC (principalmente o Midoriya) e a idade de todo mundo é alterada por causa dessa linha do tempo zuada (basicamente o Midoriya tá mais velho (24) e Kirishima e todo mundo da 1A tem 18 (alterei a idade mínima da UA por conveniência) e também como eu não tenho certeza da idade da Ryuukyuu e da Miruko eu vou colocar 26).
Bom, essa é a segunda vez q começo uma fanfic com Midoriya Izuku/Female Kirishima Eijirou, então é perceptível que eu sou... fascinado por esse “casal”. Não, eu não queria me justificar, só deixar isso em evidência mesmo.
Aliás eu coloquei a tag de harém então talvez eu adicione mais gente (provavelmente a Fuyumi e a Burnin') mas só se não me der preguiça de desenvolver mais personagens.
Por fim, é isso, fique à vontade pra me xingar ou reclamar nos comentários, e divirta-se :) (se isso for realmente possível com essa bomba).

(See the end of the work for more notes.)

Chapter Text

 A chuva caía sobre toda a cidade de Musutafu naquela noite fria e escura que parecia tão comum como todas as outras. A maioria dos cidadãos estavam confortáveis em suas casas, enquanto alguns corriam procurando abrigo contra as gotas de água que iam aos poucos se intensificando.

 Rumi estava com sua melhor amiga, Ryuuko, em um restaurante familiar quase vazio, em seus trajes de heroínas depois de um dia longo de trabalho enfrentando vários criminosos de pouca importância, como batedores de carteira.

Rumi: Finalmente parece que esses idiotas vão dar um tempo.

Ryuuko: Ué, achei que você gostasse de brigar.

Rumi: Ugh, é sério, Ryu? Eu gosto de LUTAR. Dar um chute em um idiota que desmaia imediatamente não é lutar.

Ryuuko: Bom, por mais que esses carinhas sejam irritantes de lidar fico feliz que não haja muitos criminosos perigosos por aqui.

Rumi ficou em um breve silêncio, e logo respondeu:

Rumi: Você sabe o porquê disso. E não é exatamente algo bom.

Dessa vez Ryuuko quem ficou em um breve silêncio.

Ryuuko: É por isso que estamos aqui, não é?

A conversa das duas é interrompida quando um garçom trás dois pratos de comida, um com bastante carne e outro coberto de diversos vegetais, principalmente cenouras.

Rumi: Sério que você vai comer tanta carne? Cuidado com teu colesterol, hein.

Ryuuko: Eu sou um dragão, uma carnívora. Aliás como é que você consegue comer tanto mato?

Rumi: Não é mato, é delicioso e faz muito bem pro meu corpo, aliás, é por isso que meu corpo é impecável. – Ela diz, mostrando seus próprios músculos.

Ryuuko: Peraí, então você tá me chamando de gorda, é? – Ela diz em um tom de brincadeira.

Rumi: O quê?! Não! Você sabe que eu te acho uma gostosa.

Porém a conversa das duas é interrompida quando seus comunicadores tocam simultaneamente.

Rumi: Merda, será que esses vagabundos não podem parar por uns 30 minutinhos?

Ryuuko: Relaxa, deve ser algum idiota tentando assaltar uma joalheria ou algo assim. A gente cuida disso em 5 minutos.

Rumi: Já que provavelmente é só um trombadinha qualquer que tal a gente deixar os policiais cuidarem dele?

Ryuuko: Você sabe que não podemos fazer isso. Todas as pistas indicam que o Vorpalion está nessa cidade e ele pode aparecer em qualquer momento, inclusive se estiver ocorrendo algum crime.

Rumi: Mas ele não apareceu o dia todo, duvido que ele aparecerá agora.

Ryuuko: Eu também não acho que ele vai aparecer, mas mesmo assim devemos cumprir o nosso dever de heroínas e verificar. Não podemos correr o risco de deixá-lo matar alguém. – Ryuuko disse, e então finalmente atende o seu comunicador.

Rumi: Ok... – Rumi relutantemente concorda e também atende seu comunicador.

“Um alarme foi disparado em um mercadinho na rua Furin Koji, preciso que vocês vão lá verificar agora.”

Rumi: Um mercadinho... – Rumi falou, um pouco irritada.

Ryuuko: A gente resolve isso rápido. Vamos. – Após dizer isso Ryuuko disparou em direção à saída.

Rumi: Guardem nossa comida por favor, a gente já volta. – Rumi avisou aos funcionários antes de seguir Ryuuko.

[°°°]

 Ryuuko estava parcialmente transformada, de modo que suas asas de dragão estavam expostas, voando em direção ao local da ocorrência, e Rumi estava pulando de prédio em prédio, a acompanhando.

Rumi: Quando eu chegar lá eu juro que vou quebrar tanto esse merdinha.

 Ryuuko deu uma risada leve e respondeu:

Ryuuko: Pega um pouco leve com o pobre coitado, Ele-

 Ryuuko não termina a frase porquê ao olhar para baixo, já estando na localização do crime, ela vê alguns corpos de vilões caídos no chão, alguns cobertos de sangue.

Ryuuko: Merda! – Ela mergulha para o chão rapidamente, e Rumi a segue, usando as escadas de incêndio de um prédio.

 Ao chegarem ao chão ambas observam o ambiente e percebem que todos no local estão com cortes profundos, alguns inclusive com membros decepados. Entre os corpos havia um que estava sobre a vitrine quebrada de um supermercado, provavelmente foi arremessado ali.

Ryuuko: Merda! Ele ainda deve estar por perto, a gente não pode perder ele! – Ela então se vira e aponta para uma direção. – Eu vou por aqui, e você vai pelo outro lado.

 Rumi concordou rapidamente e foi na direção dita.

 Tentando traçar um caminho por meio dos corpos jogados, Rumi acaba em um beco, onde encontra um homem alto de cabelo verde encaracolado, vestindo roupas escuras muito largas, um cinto como alguns compartimentos, e usando uma máscara vermelha simples que se assemelhava a uma faixa. Ele estava segurando um outro homem contra a parede, e com sua espada à poucos centímetros de distância do pescoço dele.

???: SE NÃO QUISER ACABAR COMO OS OUTROS ME DIZ LOGO ONDE TÁ SEU CHEFE!

 O cara que estava sendo rendido cospe no rosto do mascarado.

???: Foi você que escolheu...

Rumi: LARGA ESSA ESPADA!

???: Merda! – Ele fica em alerta, mas não tira a espada de perto da garganta do outro cara.

Rumi: Renda-se, Vorpalion! Se não quiser que sua lista de acusações aumente ainda mais é melhor você largar essa espada e se entregar agora!

 Houve um breve momento de silêncio, a tensão palpável no ar. Até que subitamente o cara que Vorpalion estava rendendo tenta se soltar, e em reflexo imediato, Vorpalion perfura sua garganta.

Rumi: Porra, cara, é sério?

Vorpalion: Ele ia dar trabalho se conseguisse ativar sua individualidade, e como ele não ia ser útil achei mais fácil só me livrar dele.

 Enquanto Vorpalion falava, Rumi avançou rapidamente e deu um chute mirando em sua barriga, que ele defendeu no último segundo.

Vorpalion: Wow, calma! Não tenho intenção de brigar com você! – Ele diz ao se afastar, mas sem baixar a guarda.

Rumi: Que merda você tá falando? Você é um criminoso e eu vou te levar preso agora!

Vorpalion: Como ousa? Eu não sou um criminoso! Eu sou acabei com uns caras maus. – Ele diz em um tom leve, tentando parecer amigável.

 Rumi já estava furiosa com a maneira que Vorpalion estava agindo.

Rumi: Só uns caras maus? E os heróis que você matou, porra?!

Vorpalion: Você viu o que vazei para o público sobre eles depois. Eram caras maus.

Rumi: Se você já tinha as provas do que eles tinham feito então por que não fez uma denúncia, caralho?

Vorpalion: COMO SE A MERDA DE UMA DENÚNCIA ADIANTASSE! – Vorpalion gritou, abandonando a postura de anteriormente. Ele então se recompõe. – Me desculpe por isso. Lembranças ruins, sabe?

Rumi: Chega dessa conversa, seu maluco! Se entregue agora ou eu vou acabar com você!

Vorpalion: Acho que você não tá afim de conversar. – Ele então guarda a sua espada em suba bainha que estava atrás de suas costas e assume posição de batalha. – É uma pena, não queria ter que lutar com você.

 Rumi então avançou em Vorpalion e tentou dar um chute na cabeça dele, mas ele abaixa e então tenta dar uma rasteira nela, que percebe e pula, direcionando sua outra perna para ele, mirando em seu tronco. Ele tenta defender, mas não é rápido o suficiente, e acaba levando o golpe. Ele tenta recuar, mas ela não dá tempo e tenta chutá-lo novamente, mas ele reage a tempo e consegue segurar a perna dela, e então ele a afasta e recua. Ele tenta tomar a liderança e tenta dar um soco nela, mas ela desvia e então avança na direção dele tentando mais uma vez dar um chute alto, ele se aproveita disso e se abaixa rapidamente e acerta um soco bem em cheio no estômago dela.

Vorpalion: Caralho, não acredito que estou lutando contra a top 5! Olha, se não for pedir demais, se eu vencer você me dá um autógrafo?

Rumi: CALA A BOCA, SEU IDIOTA!

 Rumi avança novamente sobre ele e tenta dar um chute na região do tronco dele, mas ele novamente a agarra e a trás pra perto dele, e a joga no chão. Ele tenta dar um soco nela mas ela rola para o lado e rapidamente usa seus braços pra se apoiar e se joga na direção dele, acertando um chute em seu rosto. Ele cambaleia para trás e Rumi aproveita essa abertura e avança para dar um soco nele, mas ele se esquiva e lhe dá um chute, lhe acertando bem no estômago.

Vorpalion: Eu até pai continuar a noite toda, mas eu tô com um pouco de pressa, então se não se importa... – Ao dizer isso ele pega algo que estava em seu cinto e o joga no chão rapidamente, o que era uma bomba de fumaça, e então foge.

Rumi: *COF* *COF* *COF* – Ela olha ao redor e percebe que Vorpalion sumiu. – MERDA!

[°°°]

 Já longe dali, em um beco isolado, Vorpalion retirava sua roupa molhada e manchada de sangue e trocava para roupas comuns.

Vorpalion: Lembrete mental: Evitar quebrar vitrines de lojas enquanto estiver lutando. – Ele resmunga pra si mesmo entanto sobe pelas escadas de incêndio em direção ao seu apartamento.

[°°°]

Chapter 2

Notes:

Ok, infelizmente esse capítulo não vai avançar muito na história, tá mais pra introdução de alguns personagens e características, mas vou tentar melhorar no próximo (e demorar menos pra escrevê-lo).

Divirta-se, eu acho.

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

Ryuuko já estava procurando Vorpalion por alguns minutos, mas não teve nenhum sinal dele.

Ryuuko: Merda, espero que Rumi tenha tido mais sorte.

 Ela então dá meia-volta e levanta voo, seguindo para onde ela e Rumi se separaram.

 Ao chegar lá e ver que sua amiga não estava lá, ela imediatamente foi na direção onde ela tinha ido. Depois de andar um pouco ela viu um fluxo de fumaça ralo se dispersando no ar vindo de um beco, e a seguiu. Lá ela encontrou sua amiga, que estava bastante irritada.

Rumi: PORRA! NÃO ACREDITO QUE EU DEIXEI AQUELE MERDA ESCAPAR!

 Ryuuko vai imediatamente até ela, e então a pergunta:

Ryuuko: Você tá falando do Vorpalion? Ele estava aqui?

Rumi: Ugh, estava! E eu estava prestes a quebrar completamente aquele idiota, mas aquele maldito covarde usou um truque covarde e fugiu!

Ryuuko: Ok, tudo bem, você tem alguma pista de onde ele pode ter ido?

Rumi: Se eu soubesse eu tinha ido atrás dele, não acha?

 Ryuuko: Ei, calma aí, não precisa dessa grosseria comigo!

 Rumi então dá um longo suspiro e então diz:

Rumi: Desculpa, é que esse cara é tão irritante! Ele ficou zombando de mim durante a luta e ainda por cima me subestimou!

Ryuuko: Te subestimou? O que você quer dizer com isso?

Rumi: Aquele maldito não usou a espada dele.

Ryuuko: Hmm... Aquela espada que ele vive dizendo que vai punir os infratores e injustos com ela?

Rumi: Até onde eu sei, essa é a única que ele tem.

Ryuuko: Não acha que talvez ele não tenha usado a espada por não te considerar uma... “infratora” ou sei lá como ele fala.

Rumi: Bom... Agora que você falou isso... Eu lembro que antes de lutarmos ele disse que não queria lutar comigo... Eu achei que fosse porque ele tava com medo, mas...

Ryuuko: Considerando o modus operandi e as falas dele até agora...

Rumi: Ele deve ter me julgado como “Boa” ou algo assim?

Ryuuko: Talvez? Pelo que sabemos ele age de acordo com o próprio senso distorcido de justiça, então talvez ele não tivesse intenção de lutar com você por te considerar justa?

Rumi: Talvez seja isso... Mas isso não importa, talvez possamos descobrir qual vai ser o próximo alvo dele.

Ryuuko: Hmmm... Você se lembra de mais alguma coisa que possa servir de pista?

Rumi: Bom... Quando eu cheguei ele estava interrogando esse cara – ela apontou para o cara morto no chão. – Parece que ele queria chegar até o chefe dele.

 Ryuuko se aproxima do corpo e cuidadosamente retira sua jaqueta, usando uma garra, tomando cuidado para não tocar diretamente o corpo do homem; e vê várias tatuagens cobrindo seus braços, e que parecia se estender até suas costas e talvez seu peito e barriga, mas Ryuuko não o virou para se certificar para não ter que tocá-lo.

Ryuuko: Parece que ele era da Yakuza... Mas porque Vorpalion estaria atrás do chefe da Yakuza?

Rumi: Eu não faço ideia... A gente tem alguma pista de quem possa ser o chefe atual da Yakuza?

Ryuuko: Nenhuma pista...

Rumi: Merda... Então voltamos à estaca zero...

Ryuuko: Basicamente, sim. – Rumi se levanta e dá um suspiro, frustrada. – Vamos dizer o que descobrimos para os outros heróis.

Rumi: Mas primeiro, vamos jantar, tô morrendo de fome.

Ryuuko: E tomar um banho quente e trocar essas roupas encharcadas.

 Ao dizerem isso, as duas seguiram em direção ao restaurante em que estavam mais cedo.

 

[°°°]

 

 Rumi e Ryuuko chegaram ao restaurante, completamente encharcadas pela chuva incessante e de mal humor devido aos acontecimentos recentes.

 Ao entrarem no restaurante, um dos funcionários que estava sentado olhando o celular rapidamente se levantou e foi para a cozinha. Segundos depois ele voltou, trazendo duas marmitas e entregando às duas heroínas.

Ryuuko: Oh, vocês preparam para a vigem pra gente. Obrigada.

Rumi: É, valeu.

Funcionário: N-N-Não há de quê... – O funcionário respondeu, tímido.

Ryuuko: Bom, eu vou pagar, então se quiser pode ir para casa.

Rumi: Ok! A próxima é por minha conta então!

Ryuuko: Eu vou cobrar, hein!

Rumi: hehe! Até a próxima, Ryu!

Ryuuko: Até!

 

[°°°]

 

 Depois de um dia cheio e cansativo lidando com ladrõezinhos irritantes, ter as roupas encharcadas pela chuva e ainda o adicional de um idiota a subestimar em uma luta e conseguir fugir usando um truque barato, ela finalmente estava em casa e podia descansar.

 Seu apartamento não era muito chique, muito pelo contrário, ela morava em um prédio horrível. Vários moradores reclamavam de problemas de encanamento, goteiras, baratas e outras pragas indesejáveis. O ar-condicionado raramente funcionava, algumas janelas do prédio estava6m quebradas e mesmo por fora, vendo todas as rachaduras nas paredes mofadas, dificilmente alguém que pudesse escolher iria morar ali.

 Claro, sendo a heroína nº 5 no ranking do Japão ela poderia facilmente morar em um lugar muito melhor, mas ela escolheu morar nesse péssimo apartamento por dois motivos: ela estando ali deixaria o local mais seguro para quem morava ali por não ter condições de morar em um lugar melhor, além de que torna mais difícil dos paparazzi a encontrarem.

 E também o lugar não era tão ruim, e desde que ela se mudou para o apartamento vários desses problemas foram desaparecendo aos poucos. Os vizinhos também eram bastante amigáveis. Claro, quando ela começou a morar lá havia alguns poucos meliantes no prédio, mas com a presença da heroína no prédio eles foram embora.

 Enquanto ela tentava pegar a chave de sua porta ela vê a porta de seu vizinho se abrir, e de lá sai um homem com um uniforme meio rasgado e sujo de graxa, além de um boné que tampava seu rosto. Ele carregava uma mochila que parecia bem cheia, e ela pôde ver uma chave inglesa saindo de um dos bolsos da mochila, que estava com o zíper meio aberto.

 Rumi: Ei, cara, sua chave vai cair! – Ela o avisou.

 Ele olha para sua mochila e vê a chave quase caindo, e então ele a coloca para dentro da mochila. Ele agradece com um aceno silencioso e então tranca a porta rapidamente, e vai embora.

 De todos no apartamento, ele era o mais misterioso. Apesar de serem vizinhos, ela nunca trocou sequer uma única palavra com ele, e por um tempo não sabia se ele era mudo ou apenas tímido, mas depois teve a confirmação de uma senhora que morava perto que ele era apenas tímido, mas era um bom rapaz, que até mesmo já a ajudou em problemas com o encanamento de graça.

 Segundo essa mesma senhora, ele passava por sérios problemas financeiros, e por isso ele estava a trabalhando a todo momento. Rumi ainda desconfiava dele, mas apesar de tudo ela não tinha motivo real para investigá-lo, então ela resolveu só deixar essas suspeitas de lado.

 Ela finalmente entra e deixa coloca a marmita em cima de uma mesa na cozinha e vai direto para o banheiro, onde tira suas roupas molhadas e liga o chuveiro, aproveitando a sensação relaxante da água quente cobrindo sua pele.

 Depois de um longo e relaxante banho, ela pegou a marmita e se jogou no sofá, pronta para descansar pelo resto da noite

 

[°°°]

 

 Após se despedir de Rumi no Restaurante, Ryuuko voou direto para sua casa para jantar e encerrar o dia. Ela morava em uma parte mais isolada da cidade, em uma mansão rodeada por uma floresta, sem vizinhos à pelo menos 2 quilômetros.

 Por mais que não gostasse de admitir, Ryuuko gostava um pouco de viver no luxo e de ter coisas extravagantes, mas não era de forma exagerada, ela não era super gananciosa ou algo do tipo, talvez um pouco acumuladora, mas nada preocupante.

 Ela pousou e entrou em sua casa. Ela passou pelas diversas mobílias e objetos de sua enorme coleção e foi direto tomar um banho.

 Enquanto ela estava relaxando na banheira, ela lembrou do que Rumi tinha dito sobre Vorpalion.

Ryuuko:  Hmm... O que será que Vorpalion quer com o chefe da Yakuza? Será que... Tem a ver com as balas anti-individualidade? – Ela pega o pote de xampu e coloca um pouco em sua mão esquerda, e em seguida esfrega seu cabelo. – Bom, não adianta pensar nisso agora. Melhor apenas descansar por hoje...

 

[°°°]

 

Logo após vestir suas roupas de civil e colocar seu uniforme e cinto dentro de uma mochila que ele havia deixado perto, Vorpalion entra pela janela de seu apartamento, que estava meio aberta. O local estava escuro, pois ele não acendia muito as luzes para economizar na conta de luz, então ele andou devagar pelo seu quarto, tateando os móveis e as paredes enquanto tentava achar o interruptor.

 Ao encontrar o interruptor ele joga a mochila por cima do sofá e vai para o banheiro tomar um banho rápido. Ele sai do banheiro de toalha e vai para a cozinha, onde pega um pacote de macarrão instantâneo e o abre, e uma panela. Ele enche a panela com água e s coloca em cima do fogão, mas quando ele vai acender o fogo nada acontece

Vorpalion: Merda, o gás acabou de novo.

 Ele joga a água na pia e então pega o pacote de macarrão instantâneo e come cru.

Vorpalion: Porra, vou ter que comer só frutas por um tempo. E vou ter que comprar elas primeiro.

  Depois de comer ele pega o celular, e vê que tinha apenas 3 mensagens de um único contato: Mei Hatsume.

Mei: “Hey, Izu!”

Mei: “Tô com um novo bebê que precisa de alguém pra testar!”

Mei: “E talvez eu precise de ajuda com o encanamento.”

 Ele suspirou, um pouco hesitante ao ler a mensagem. Conhecendo Mei, tinha 50% de chance dele sair de lá com um equipamento novo muito útil ou alguns ossos quebrados e algumas queimaduras.

 Mas mesmo com os riscos de fraturar alguns ossos ele não tinha como encomendar seus equipamentos com outra pessoa, então ele não tinha opção de qualquer maneira. Ele então deu uma resposta curta e rápida.

Izuku: ”Ok. Tô indo”

 Após dizer isso ele veste um velho uniforme um pouco sujo de graxa e então pega uma mochila grande que estava atrás do sofá e então coloca alguns acessórios lá dentro. Ele pega o celular mais uma vez e verifica as notícias, mas não encontra nada de relevante.

 Ele estava prestes a sair mas se lembra que também precisava de ferramentas para resolver o problema no encanamento de Mei, então volta e coloca as ferramentas na mochila de forma meio apressada, e logo em seguida pega um boné que ele quase sempre usava quando saía em público para esconder seu cabelo e rosto e então sai pela porta, e vê a heroína Miruko vasculhando em um molho de chaves.

Miruko: Ei, cara, sua chave vai cair!

 Ao ouvir o aviso dela ele percebe que a chave inglesa dele estava quase caindo para fora da bolsa, então ele rapidamente a empurra para dentro da bolsa e fecha o zíper. Ele acena em agradecimento e vai embora. Quando já estava longe o bastante para não ser ouvido, ele diz para si mesmo:

Izuku: Eu preciso me mudar daqui assim que possível...

 

[°°°]

Notes:

Para o próximo capítulo eu planejo introduzir a Kirishima e contar um pouco do passado do Izuku. E claro, depois disso teremos avanços de verdade na história.
Aé, quase ia me esquecendo, obrigado por ler. :)

Chapter 3: Capítulo 3

Notes:

Demorei né? Sem promessas agora. Apenas que continuarei escrevendo

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

???: Eikooo!

 Eiko Kirishima estava andando tranquilamente pela UA quando é surpreendida por sua melhor amiga lhe abraçando por trás.

Eiko: Mina! Não chega assim de surpresa! E se por reflexo eu te atacar?

Mina: Ah, você não me atacaria, não é, Eikozinha?

Eiko: Aff, Só toma cuidado, tá bom?

Mina: Hehe, pode deixar! – Mina diz de forma alegre e despreocupada.

Mina: Aliás, mudando de assunto, você já decidiu com quem você vai fazer seu estágio?

Eiko: Bom... Eu tava quase escolhendo o Fatgum, mas... Eu vi que tinha uma oferta que eu não podia resistir.

Mina: Sério? De quem?

Eiko: A Ryuukyuu.

Mina: O quê??? A Ryuukyuu? A heroína dragão Ryuukyuu?

Eiko: A própria.

Mina: Caraca, que incrível! Mas faz sentido, você ficou em primeiro lugar no festival esportivo afinal.

Eiko: Bom, não sei se sou tudo isso, até porque eu acho que só ganhei a última luta porque o meu oponente não quis usar todo o seu poder.

Mina: Ah, não vem com essa, você foi incrível lá! Sinceramente, não sei como você não teve centenas de ofertas para fazer o estágio.

Eiko: Talvez porque meus braços estavam literalmente triturados no final da luta?

Mina: Ah. Talvez... Mas mesmo assim, você fez uma demonstração de poder impressionante! Tipo, além de você deixar sua pele tão dura como pedra você também consegue absorver os golpes e devolver umas 10 vezes mais!

Eiko: Er... bom... isso aí... - Eiko respondeu vagamente, se sentindo culpada por mentir para sua melhor amiga sobre a origem de sua nova habilidade. - Mas e quanto a você, Mina? Já decidiu com quem você vai fazer seu estágio?

Mina: ... Acredita que eu nem olhei as ofertas ainda?

Eiko: ...

Mina: ...

 

[°°°]

 

 Izuku estava em seu apartamento, olhando para uma parede cheia de fotos, folhas de papel com várias palavras quase ilegíveis devido a quantidade exagerada de rasuras e rabiscos por cima delas. Ele andava de um lado para o outro, murmurando em voz alta enquanto novamente observava as diversas fotos na parede.

Izuku: Então, recapitulando, há 2 semanas atrás um cara da yakuza tentou me vender umas balas anti-individualidade... Eu matei ele e peguei as balas e levei pra Mei analisar... Lá ela descobriu que elas eram feitas majoritariamente de sangue humano... Então investigando eu descobri que o novo chefe da yakuza... - Ele então aponta para a foto de um homem de cabelo ruivo escuro que usava uma máscara pontuda, muito parecida com aquelas máscaras usadas pelos médicos da idade média no período da peste negra. …é Kai Chisaki. E enquanto espionava ele eu vi ele com uma garotinha assustada andando pelas sombras… Então ela deve estar envolvida nisso. Será que ele estaria usando o sangue dela na criação das balas? Não isso seria mórbido demais, até para alguém da yakuza… Mas de qualquer forma aquela garota definitivamente precisa de ajuda… Mas todos os lugares onde encontrei os membros eram apenas lugares aleatórios… Merda! Não dá pra traçar nenhum padrão desse jeito!

  Ele andou de um lado para o outro, olhando novamente para a parede cheia de pistas e volta a andar de um lado para o outro.

Izuku: Droga, isso não vai funcionar. Tentar extrair a localização diretamente dos membros da yakuza também não deu certo… - Enquanto ele dizia isso ele continuava andando de um lado para o outro incessantemente. – Droga, se eu tivesse um rastreador em mãos para colocar em alguém da yakuza furtivamente… Espera! É isso!

 Ele então vai correndo pegar o celular que estava em cima da mesa e abre o aplicativo de mensagens.

Izuku: “Mei, preciso de um equipamento em específico, você pode fabricar pra mim?”

 Mei não respondeu imediatamente, aumentando um pouco a ansiedade de Izuku.

Mei: “Ah, oi Izu!”

Mei: “Depende, o que seria?”

Izuku: “Um rastreador.”

Izuku: “Um discreto.”

Mei: “Não é algo tão interessante mas eu consigo.”

Izuku: “Perfeito! E em quanto tempo você pode fazer isso?”

Mei: “Hmm…”

Mei: “Me dê 30 minutos.”

Izuku: “O quê??? Tão rápido???”

Mei: “Claro.”

Mei: “Isso é bem fácil de fazer”

Izuku: “Legal, então eu posso ir na sua oficina buscar daqui a pouco?”

 Ela demorou um pouco para responder.

Mei: “Foi mal, mas eu meio que não posso sair da UA agora.”

Mei: “Só à noite.”

 Izuku andou de um lado para o outro, murmurando em voz alta:

Izuku: Eu preciso desse rastreador o mais rápido possível… Mas entrar na UA furtivamente não seria arriscado? Merda, não tenho outra escolha...

Izuku: “Tudo bem se eu ir buscar hoje à noite na sua oficina?”

Mei: “Por mim tudo bem.”

Izuku: “Ok, te encontro à noite.”

 Após mandar essa mensagem, Izuku deixou o celular por cima da mesa e voltou para a parede cheia de fotos e textos.

Izuku: Sério, como é que eu não pensei nisso antes?

*Toc* *Toc* *Toc*

Izuku: O quê? Quem me procuraria uma hora dessa? O aluguel tá em dia, né?

???: Oooi!

 Izuku congela ao ouvir a voz de quem estava lhe procurando.

Izuku: ‘A Miruko? Por quê? Será que ela suspeita de mim?’

Miruko: Eu sei que tem gente em casa, eu ouvi barulho!

Izuku: Merda! 

 Ele então pega um boné, que esconde seu cabelo e a maior parte de seu rosto e vai atender. Ele abre a porta e diz, em voz baixa e disfarçando o máximo possível: 

Izuku: Pois não?

Miruko: Finalmente resolveu atender! Então, você faz serviços de encanador, não é?

  Izuku suspirou mentalmente, aliviado.

Izuku: Sim, eu faço. 

Miruko: Ótimo, minha pia tá entupida. Você pode desentupir ou tá ocupado agora?

Izuku: ‘Droga, eu deveria negar, mas isso seria suspeito?’

Izuku: Eu… posso sim, deixa eu só buscar minhas ferramentas

 Izuku volta para o quarto e junta as ferramentas dentro de sua mochila menor e volta para a porta, onde dá um suspiro longo e a abre.

Miruko: Certo, por aqui. – Ela diz, e então vai em direção ao apartamento dela.

Izuku: ‘Merda, por que ela tinha que estar de folga logo hoje?’

 Ele a segue, tentando esconder o nervosismo. Quando entraram no apartamento dela ele imediatamente ficou surpreso com o quão diferente era do dele. Todo o seu apartamento cabia na sala dela, e ainda sobrava espaço. As paredes estavam pintadas de azul e sem nenhum trinco visível, assim como as janelas, que estavam acompanhadas de modestas, porém belas cortinas brancas.

Izuku: ‘Eu ainda tô no mesmo prédio???’

 Mirko: Caham, a cozinha é por aqui.

Izuku: Ah, certo, me desculpe. – Ele então se recupera de seu leve estupor e vai até a cozinha da heroína, e vê a pia transbordando de água.

Izuku: ‘Ok, vamos acabar logo com isso…’

 Ele coloca a sua mochila no chão e tira de dentro dela um pequeno desentupidor. Em seguida, ele tenta desentupir a pia, sem sucesso. Ele então tira uma mangueira fina da mochila e a coloca no ralo da pia, e a sopra com força, causando apenas algumas bolhas na água acumulada . Ele toma fôlego e assopra novamente, com ainda mais força fazendo mais bolhas, e depois de alguns segundos soprando algumas folhas de cenoura, e após isso a água acumulada começa a descer.

Izuku: Ok, parece que encontramos o problema. – Ele diz, segurando os restos da cenoura.

Mirko: Oh. Eu acho que eu deveria descartar o lixo corretamente.

Izuku: É... – Ele jogou o lixo numa cesta que estava em baixo da pia. – Agora, se isso era tudo que precisava, eu…

Mirko: Espera um pouco aí… - Ela disse, com o rosto perigosamente perto do dele, como se tivesse o analisando. – Nesse tempo todo que eu moro por aqui a gente nunca sequer trocou mais que duas frases

Izuku: É que eu sou... tímido... - Ele falou, tentando desviar-se do olhar dela. 

Mirko: Ah, qualé, somos vizinhos. Não acha que deveríamos nos conhecer melhor?

Izuku: Er... - Ele não conseguiu pensar em uma resposta e simplesmente ficou calado.

Mirko: Então, seu nome é Midoriya, certo?

Izuku: É sim. 

Mirko: E você mora aqui a muito tempo?

Izuku: Já fazem uns... 6 anos, eu acho. 

Mirko: Um bom tempo...

Izuku: É...

 Antes que Mirko pudesse perguntar qualquer outra coisa o comunicador dela toca. 

Mirko: Urgh, parece que a minha folga acabou. A gente pode conversar outro dia.

Izuku: Bom, então se puder me dar licença... - Izuku guarda as ferramentas que usou e rapidamente se dirige em para a saída.

Mirko: Opa, calma aí...

Izuku parou de costas para ela, algumas gotas de suor descendo por sua testa por conta do nervosismo.

Mirko: A gente meio que nunca conversou mas eu sinto que te conheço de algum lugar... Essa não é a primeira vez que a gente conversa, né?

Midoriya: Eu com certeza me lembraria se eu tivesse conversado com a Mirko...

Mirko: Sério, sua voz... Acho que até a sua silhueta... Me parece muito familiar... - Ela disse isso enquanto o rodeava, o analisando...

Midoriya: Eu... Er... - Antes que Izuku pudesse tentar pensar em qualquer maneira de tentar despistar a atenção dela, o celular dele toca, e aproveitando para inventar uma desculpa ele o tira do seu bolso, lê rapidamente o nome de quem estava ligando e diz: - Ops, é a minha namorada, melhor eu atender…

 Ele logo atende o telefone, deixando-o bem próximo ao ouvido e disse em voz alta:

Izuku: Oi, amor!

Mei: Amor? Tu tá bêbado? – Mei respondeu do outro lado da linha sem entender o que estava acontecendo

Izuku: Também senti sua falta, querida! – Ele responde, tentando manter a fachada e com o celular bem rente à orelha para evitar que Mirko ouvisse qualquer coisa que Mei dissesse.

Mei: Ok, não faço ideia do que deu em você mas só liguei pra dizer que o rastreador tá pronto.

 Izuku não prestou muita atenção no que ela falou, então só respondeu de forma que pudesse se livrar da situação atual com Mirko.

Izuku: Você quer me ver agora? Bom, sem problemas, Já tô indo!

Mei: Ué, mas você não ia vir só de noite? Bom, não importa, se você conseguir entrar é até bom porque eu tenho umas invenções novas aqui e ninguém melhor que você para testá-las.

Izuku: Uau, você gosta mesmo disso… - Ele responde, propositalmente afastando um pouco o celular da orelha.

Mei: Duh, claro! Você sabe que eu adoro fazer bebês!

 Izuku olha de canto de olho e percebe um leve rubor na heroína, evidenciando que ela tinha ouvido a última parte.

Izuku: Bom, de qualquer forma, já tô indo aí, então até daqui a pouco.

Mei: Tudo bem! Até mais, Izu!

Izuku: Bom, pelo visto, eu tenho que ir agora. Mas foi um prazer conhecê-la, Senhorita Mirko.

Mirko. É… Melhor eu ir também….

Depois que ela disse isso, Izuku deixou seu apartamento e voltou para o seu, onde rapidamente trocou suas roupas para roupas mais casuais e discretas e foi encontrar Mei na UA. Enquanto estava saindo do prédio, ele pensou consigo mesmo:

Izuku ‘Ainda bem que a Mei fala desse jeito esquisito… foi mais fácil despistar a Mirko….’

 

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Notes:

O próximo capítulo a história e os relacionamentos dos personagens vão começar a andar. Isso não é uma promessa, é uma ameaça. Até porque se fosse uma promessa eu ia dar um jeito de falhar e não cumprir de novo.

Notes:

Eu descobri recentemente que se pesquisar meu nickname aparece um monte de informação específica, até mesmo quais jogos eu favorito no itch.io e um site japonês de letras de músicas. Espero que se algum dos meus amigos me pesquisar no Google nunca apareça meu perfil nesse site nos resultados :D.